Num sábado qualquer
A orquídea floriu, que perfumada surpresa, hummm! Está agarradinha no pé de manga. E Laura, de cinco anos, conseguiu subir na árvore, vibrei com isso! Não na mangueira, que é uma árvore velha e frondosa. Mas num pequeno arbusto do jardim. Num mundo em que a modernidade dita para não sairmos do sofá, em sala fechada e climatizada, rebelar-se e ir ao quintal para esse inexprimível gozo, é muito bom. Nossas crianças nem sabem o que é subir em árvores, porque quando tentam fazê-lo, lá estamos para desencorajá-las:
"- Você cai daí, menina! Que idéia!" Fiz o contrário dessa vez, chancelando seu desejo de ancestral aborígene: - Suba, Laura, é uma delícia dependurar-se! E a manhã de sábado voou nessas pequenas travessuras...