Prefiro ficar na requinha
PRIMEIRO devo esclarecer que "requinha" no meu sertão significava antigamente ficar no rabo da gata, no fim da fila, o último colocado em qualquer disputa. Mas a globalização está acabando com a linguagem regional. Infelizmente. Mas continuo usando termos e expressões regionais.
Mas estou querendo nesta arenga de sábado (sem feijoada) dizer que prefiro ficar na requinha e quase tudo, inclusive nos números e estatísticas deste RL. Digo isso porque tenho consciência plena das minhas limitações, su mesmo um escrevinhador mobral e um analfabeto digital, no que tange à tecnologia, desconheço or completo os macetes da área, até aqueles que poderiam inflar números de leituras. Vamos ao ponto: o nosso Paulinho Miranda (grande estatístico mas muito melhor cronista,um dos melhores do país), responsável elo listão Batutas do Recanto, afirmou dia desses qe para entar no listão era preciso ter primeiro uma base de mais de cinquenta leituras, depois ter alavancagem de zap e face, esses trecos. Ora, não uso a maquininha, nem zap, nem face, nem nada. O meu celular, não riam, é do tempo do ronca. Não quero outro. Então diante da afirmativa de Paulinho eu fiquei pensando como é que apareci umas três vezes no se listão. Foi bambo, cisa feita, algum engano. Digo isso porque meu neto, aprendiz de estatísico, me disse á uns três dias que eu escrevera 5.381 textos que geraram 201.931 leituras, qe minha média era de trinta e sete e qualquer coisa por texto. E que a média é conservadora, ou seja não é a tal média móvel da televisão, nem tem a variação de dois por cento para mais ou para menos dos institutos de pesquisa. Fica nos 37 e priu. Na requinha.
Juro que prefiro assim, ficar comendo oangu ppelas beiradas para anão queimar a língua. E fico bestinha. Inté.