A morte

é como este fenômeno tão pungente e tão misterioso está sempre presente na vida das pessoas. Intrigante, oculto,nos leva a conjecturar sobre sua ação direta e direta no ser humano.

A idéia de a morte ser um liquidificador cósmico, onde tudo é triturado, não sobrando o corpo, ou o que a ele é agregado é realmente apavorante.

A idéia da transmutação, ou transformação da crisálida em borboleta e vice-versa é realmente uma explicação interessante. Dizem que a morte é parte integrante da vida. Ou seja,o seu outro lado. A sua anti-forma. A visão da morte simbolizada por uma figura tétrica com uma foice nas costas nos mete medo. Talvez tenha sido criada para poder controlar as pessoas e mantê-las sob o manto de uma interpretação religiosa cuja finalidade é a dominação do indivíduo.

Nosso pensamento, ou seja, os ocidentais vêem a morte como um fim, cujo final é estagnação da existência, sem considerar o caráter de céu inferno que é ensinado ainda em grande escala. Temos que partir da existência peremptória de Deus. Então ele existe ,neste caso se somos uma parte que dele se destacou numa trajetória universal, esta parte é imortal, então denominamos espírito esta célula,esta centelha, que por sua essência,ou origem não pode morrer, ou ser extinguida com a falência dos órgãos vitais ou, do corpo Ela pré-existe, existe e continuará a existir até que reencontre sua origem.

Então esta célula imortal, parte indivisível de Deus, centelha Divina, pode migrar pelo universo e ocupar outros corpos, essa possibilidade pode ser real,pois nosso conhecimento dos mundos existente ainda é limitadíssimo...Portando os meandros dessa migração interplanetária ainda nos é desconhecida. Também há de se considerar as religiões espiritualista que falam da desagregação de corpo-espírito ,após o primeiro ter cumprido sua parte e voltando o segundo(espírito) a sua origem para novas missões e reencontros...Bom o tema é intrigante e complexo e há muitas controvérsias, o importante é sabermos quem somos enquanto aqui estamos e fazermos um uso honesto e verdadeiro de nossa vida.