COVID-19: O Mito da Caverna de Platão na nova versão de Pandemia

No Mito da Caverna de Platão somos prisioneiros de nós mesmos. Pessoas comuns vivendo em nosso mundo limitado e presos em nossas crenças costumeiras.

A libertação dessa prisão e, por conseguinte, a sua saída da caverna para a plenitude dos tempos simboliza a busca pelo conhecimento verdadeiro. Lá fora da caverna, à luz do sol. A luz solar no exterior da caverna simbolizando o conhecimento verdadeiro.

Assim, desde as pinturas rupestres da Era Glacial, firmadas nos Neandertais dentro das cavernas, passando pelos hieróglifos egípcios no deserto, indo até as artes maias e astecas nas Américas, etc., que a humanidade teve a necessidade de estar replicando todo aprendizado. Guardar no cérebro essa visão de conhecimento mesmo que de modo inda rudimentar, inda bidimensional, em relação ao espaço ou universo em que habitava.

O final da Idade Média - por consequência não mais de uma Glaciação, mas da Peste Negra - levou essa humanidade a acordar mais uma vez para a nova visão de conhecimento de seu mundo. Mundo não mais verificado sob duas dimensões e, sim, sob três. Uma humanidade, portanto, com mente mais dimensional... Aberta...

Visão, por exemplo, retratada não mais no conhecimento de uma terra plana, mas esférica. Cujas famosas pinturas de Leonardo Da Vinci já contém “projeções de fundo”.

Com toda razão Platão acreditava que, por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata. Chamada de mundo das ideias. Onde tudo é perfeito e eterno. Segundo Patão, nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.

Portanto tudo levar a deduzir que no final dessa nossa “nova Peste”, o Coronavírus, a humanidade irá se levantar com uma visão não mais tridimensional, mas, desta feita, com uma visão mental de quatro dimensões (comprimento, largura, altura e tempo). Uma espécie de “saída da Segunda Idade Média” para um “Novo Renascimento”, um “novo sol platônico”. Onde a pessoa, de per si, terá melhor previsibilidade de uma ameaça que paire antes de a mesma acontecer. E o Deus, nessa nova mente humana, sendo mais científico e menos dogmático.

De qualquer forma, o Mito da Caverna, criada pelo filósofo grego Platão, tenta explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos e o que seria necessário para atingir o verdadeiro “mundo real”; baseado na razão, acima. Em suma: No aperfeiçoamento dos nossos sentidos para uma visão cada vez mais ampla.

Considerando que a célula é a menor parte viva do ser humano; que é formada por 7 quadrilhões de átomos; que esse átomos, para se manterem funcionando como “vida”, necessitam estar firmados sob uma estrutura de NOVE DIMENSÕES; dá, assim, para se ter uma ideia aproximada de quantas “Pestes Glaciais” a humanidade ainda há de enfrentar para chegar ao conhecimento do que seja uma única célula do próprio corpo.

Edmilson N Soares
Enviado por Edmilson N Soares em 19/08/2020
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