Tecendo o saber
Debruçar sobre a escrivaninha não é tão simples assim, exige inspiração, preparação, objetividade e conhecimento. A escrita não é uma psicografia do médium, líder espiritual, Chico Xavier; não é para tanto. Entretanto, a decodificação dos sinais é quase uma aparição, pois para escrever as impressões, as ideias e as vivências têm que haver memórias. Através da somatização dos atos e fatos, o indivíduo cria uma rede de acontecimentos, onde a história ganha formas e significados. Muitas vezes, o autor é convidado a escrever a partir das experiências pessoais, e a imaginação ganha asas para fazer acontecer verdades e mentiras. Mas, a criatividade é que define sobre a escrita, o público alvo, o enredo e as personagens. Agora, se a escrita é um convite à leitura, é uma outra história; os paladares são plurais. Nem todo mundo ganha a vida vendendo livros, é mais um diário de bordo, um grito de socorro, um sinal de alerta. De um modo geral, a escrita transforma vidas, acalma as tensões nervosas, constrói pontes, enriquece vocabulário e ganha o mundo. Qualquer pessoa alfabetizada é um leitor, mas fazer dos pensamentos uma fotografia é arte.