Crônica de um quarentenado - A guerra “santa” entre a política da esquerda e da direita no Brasil, frente a pandemia do novo Coronavírus.
Pensado cá com meus botões. Seja lá o vírus chinês, japonês, mongol, baiano, etc. Que diferença faz? Quando o “bicho” começou a ceifar vidas, a coisa mudou para pior! Em vez do mundo se unir, não! Surgiram dois outros piores: Vírus! O primeiro: o Corona – 13, que estava quase morto e que deixou um legado pandêmico invejável e vergonhoso em relação à saúde: Quatorze anos no poder! De tirar o fôlego! Resistente a qualquer respirador! O segundo, o Corana – 17. Este nasceu da mutação do outro: Uma mistura de moralismo versos imoralismo. Os dois já foram testados: um falso positivo e o outro, falso negativo. Esta reflexão me fez lembrar Carlos Drummond: E agora, José? E até um versinho de Gregório de Mattos me veio a mente: Que falta nesta cidade?...Verdade. Que mais por sua desonra?...Honra. Falta mais que se lhe ponha?...Vergonha. Tornando à realidade nua e crua: leia-se: Confirmados - 2.733.677; recuperados - 1.884.051; mortos - 94.130 mortos; pelo novo Covid-19, até o momento - de fevereiro a agosto de 2020. Ah..Mas estão contabilizando todas as mortes com Covid!
Ah...E nem sabem se foi de Covid! Esse é o argumento dos “energúmenos” fanáticos – Lulistas e Bolsonaristas, travestidos de igrejeiros e santidades que fazem pouco caso, em desprezo a pandemia que assola o mundo. No fundo, o sentimento de “requiesce in pace”, desses cordeiros em pele de lobos famintos, é puramente o domínio: Seja plebeu ou nobre! É tétrico! Tornando à realidade nua e crua: leia-se: 94.130 mortos pela doença. Será que alguém, em sã consciência, imagina que eles estão preocupados? Claro que não! Estarão sim, quando um familiar estiver dando o último suspiro...aí sim..nem rosário, nem terço, Ave Maria ou Pai Nosso... darão conta! Bem. Por hoje é só! Bora ouvir: o terceiro movimento da Sonata para piano Nº 2 em si bemol menor, Op. 35 de Frédéric François Chopin. E para aqueles que querem uma coisa mais suave:
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada
Em tempo: Crônicas de um quarentenado já disponível na Editora Clube dos Autores. Link:https://clubedeautores.com.br/livro/cronicas-de-um-quarentenado