O sonho dela

Ela corria maratonas todos os dias. Corria trinta e cinco quilômetros todos os dias. E era esbelta, forte, olhos castanhos escuros, com um metro e setenta de altura, silhueta bela e perfeita. E tinha trinta e cinco anos completos em este ano. E se casara com Jonas um maratonista tão bom quanto ela. E os dois correram todos os dias de folga. E ela deu a luz em 2022 e doce e Marciana. E depois em 2024 deu a luz ao bom Josuel. E ela correra quase duzentas maratonas. Venceu cento e setenta ouros, vinte pratas e dez medalhas de bronze. E o marido venceu cento e oitenta, com cem ouros, quarenta pratas e quarenta bronzes em sua carreira. E os filhos também maratonas venceram. E fundaram uma escolinha para atletas de maratona em seu bairro com amor e jovialidade. O sonho dela era ser perfeita. E foi. E com cento e doze anos correra sua última maratona a de número duzentos e continuou viva mais três anos e o marido lhe fez sua biografia. E Jonas foi um bom marido e ele era três anos mais jovens que ela a esposa. E os filhos continuaram o trabalho dos dois pais. Marciana correu oitenta maratonas e teve cinquenta ouros e trinta pratas, já Josuel teve cem maratonas e ganhou oitenta ouros, dez pratas e dez bronzes. E Marciana deu dois netinhos para a mãe e Jonas e se chamaram de Juca e Firmina, já Josuel deu três netinhos chamado Sereno, Epiderme e Jácomo. E os cinco netinhos foram maratonistas como os pais e avós. E derivaram construir mais acolhimentos a futuros atletas maratonistas. E todos sofreram na vida, mas foram felizes. Ela a nossa maratonista das duzentas maratonas foi linda e perfeita. E Jonas foi um companheiro perfeito. E alegrava a casa os filhos e netinhos. E cada parcimônia sensata e real é levada a lutar por um futuro melhor e mais digno para tudo e todos. E ela não revela o nome, pois era uma mulher sagrada para os familiares e tinha um grande timbre amoroso. E quando ela morreu foi-se em paz com Jesus e habitou no céu a eternidade inteira. E Jonas o marido morrera com mais de cem e os filhos foram com quase cem e cada ente chegou a quase cem também. E tinha a empregada da família a boa Joanina que cuidou dos cinco netos com esmero carinho. E de cada sentimento sereno de que tinham somente um empregado e quase tudo faziam sozinhos. De cada semente plantada no quintal da grande casa o amor superabundava sempre. E plantaram jabuticabas, acerolas, macieiras e ameixeiras. E colhiam frutos todos os meses e doavam o restante para associações do bairro. E Jonas cuidava de uma macieira linda e formosa e fazia uma torta de maçã todos os finais de semana de cada mês. E ela era apaixonada pelo doce marido. E ele por ela. Como irizados amores de cada ventre amado todos eles eram contra a falta de castidade no relacionamento. E Jonas foi sincero em que se pode fazer o bem mal a ninguém. Somos como versos de um maratonista e o que importa é correr e se ganhar tudo bem se não tudo bem também.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 12/08/2020
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