Compulsão irrefreável

SEMPRE afirmei que numa democracia todos têm o direito sagrado à opinião, a defender suas ideias e, claro, discordar das ideias dos outros. Mas tanto a defesa das deias próprias,como a discordância com às alheias, deve ser exercida com altivez mas sem ofensas. Quem deve brigar são as ideias. Gosto de repetir o que já virou chapa batida: - Democracia é o regime em que um diz e o outro diz; em que um diz e o outro tem o direito de contestar.Certo? Absolutamente certo, pero (como diria o saudoso Aragón, o Dom Pepito) hay controvérsias. Sim, há os que possuem a compulsão irrefreável de recorrer à baixaria.

Refiro-me aos que recorrem ao expediente do "não autenticado" para ofender os outros. Faço um parêntese: há pessoas qeusam esse meio com responsabilidade e têm interação comigo,casodo meu amigo Wiliams, Cintinhha FRaga, e ontem o amigo Horácio Flávio qe junto coigo e a saudosa Deisinha Félix prorávamos háanos o autor de um bolero, ele achou. Fecho parêntese. Mas os compulsivos da ofensa não se controlam, precisam ofender, dar vazãoa sua raiva avassaladora, seu ódio gratuito e, acredito, seu medo de debater ideias, então recorrem à ofensa. Chico Buarque foi feliz quando dissecou essa compulsão covarde: "Filha do medo,a raiva é mãe da covardia". O interessante e que esses molambos de caráter se traem . Homem velhoque já viu muita coisa, de vez em quando identifico um deles pelos termos que usa, é um fascista enrustido, conhecido, mas com mmedo de mostrara cara de pau, Sabem que vou deletar mas colocam a ofensa,seus minutos de gozo raivoso,seu orgasmo de canalhice. Comofedem. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 12/08/2020
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