HERÓIS SEM PODERES
Não tenho superpoderes, nem armaduras, muito menos possuo a imortalidade, mas se fosse para escolher que super-herói, inegavelmente seria o Cavalheiro das Trevas, o Homem Morcego, ou simplesmente o Batman.
Uma pessoa comum, de carne e osso, que sente dores e sangra quando é ferido: um mortal.
Diferente dos demais super-heróis da ficção, o Batman não tem nenhum superpoder, e sim, habilidades que foram adquiridas e aperfeiçoadas por sua disciplina e principalmente por sua sede de justiça.
Cansado de ver tantas injustiças em sua cidade (Gotham), resolve mergulhar no pior do submundo para combater os vilões que vivem à margem das leis.
Assim como o Batman da ficção, sei que existem muitos batmans do mundo real, que lutam por dias melhores, que não se contentam com tantas injustiças ou pela falta desta, que lutam para acabar (ou pelo menos amenizar) com a fome e a pobreza, os batmans que lutam contra a corrupção e os políticos corruptos, contra o tráfico de drogas, contra o racismo, contra a violência em face da mulher, contra o desemprego. Que lutam por uma saúde e educação de qualidades para todos.
Muitos são os batmans que lutam diariamente e incansavelmente por uma sociedade mais justa e humana.
Sempre haverá uma Gotham (uma cidade) habitada por pessoas de vários gêneros, classes, crenças e personalidades. Pessoas de bom coração, de boa índole, ciente de seus direitos e deveres. Outrossim, haverá também pessoas (perversas) que se aproveitaram deste espirito harmonioso para instituir o caos. E para combatê-las é que surgem nossos batmans da vida real.
Como dito pelo Batman da ficção: “qualquer um pode ser herói, mesmo o homem fazendo algo tão simples e reconfortante quanto colocar um casaco nos ombros de um menino, para que ele saiba que o mundo não acabou.”