ANARQUIA
ANARQUIA
Pois é!! Antes de começar já vou começando a pedir, “ me tira o tubo”, que estou com ânsias. Vejamos o que se passa na esfera ainda azul, com seus próceres e não tão próceres.
. No Brasil o STF arvora-se muito mais que supremo, creio divino, mas com 11 divindades, cada um com suas regras ou, quem sabe, constituição particular. Instaura, investiga, julga, sentencia e acha-se true, mas é cada dia mais fake. Defende Serra e tortura o ladrão de shampoo. No time de 11, cada um tem sua bola e não dá bola para o jogo de equipe, não há tática, espalham, isso sim, titica pra todo lado.
. Em SP, foi criado um caleidoscópio maluco que muda de cores a gosto do freguês, e toca a discussão de quando voltam as aulas, ou não voltam, o feriado era feriado, agora não é mais nesse dia, é em outro, o carnaval vai ser em julho, ou junho, os santos vão de fantasia, o povo vai de caipira, a independência fica em pendência, os bares abrem, os bares fecham, a ressaca sempre fica, o hospital de campanha é apenas campanha de arrecadação de fundos para a eleição, que seria em outubro, agora será em novembro e a epidemia de cãodidatos a uma boquinha cresce, como epidemia.
. Os EUA e a China brigam por tudo e todos, os donos do novo anormal, pelo bem de todos os coisinhos e coisinhas que habitam o mundo a eles pertencente, e cada vez mais via redes e internet das coisas e dos coisos. Vai de Tik Tok ou de Fb, Insta, Zap, 5G (antes o ponto G era só um), não querendo vá a merda ou morra.
. Vacina haverá para todos os gostos, britânicas, americanas, chinesas, russas, francesas, alemãs, norueguesas, todas sendo testadas em cobaias brasileiras, afinal, por aqui a vida tem pouco valor, e daí, diz o Messias. Creio que haverá um programa de vacinação em bares e restaurantes, baladas e pancadões, a vacina poderá ser venal, opss!!, digo, venosa, intramuscular ( bíceps ou bunda ), ou oral, qual cloroquina para os negacionistas. Poderá ainda ser via coquetel, preparado com cores de cada país, ornando com as cores pandêmicas do Doria. Nos pancadões ao som de “Strangers in the night”, Sinatra neles, nas baladas ao som de “Surtada”, Mc Loma e Gemeas Lacração, para eliminar o preconceito. Todos ao final encontrar-se-ão na Covidlândia, drogados, vacinados e descolados, sem máscaras e trocando fluídos.
. Na Suécia, o nirvana dos inteligentes, há recomendações e cada um decide por si, em Cuba há obrigações, eu decido os demais cumprem, se non, na Espanha um abre, um fecha, um “refecha”, um reabre, parece tourada sem touros e sem olés, em Portugal, ora pois, até que enfim parece chegar ao fim a horda de brasileiros.
. A mídia, ora a mídia, goza com a crise, tira a máscara e não há no horizonte vacina que traga a cura contra seus interesses, sempre de ocasião.
Me perdoem, eu ia continuar, mas enfim me tiraram o tubo, vou vomitar