Uma palavra torta, uma pequena briga, uma gigante ruptura ( História de um amor cotidiano)
Uma palavra torta, uma pequena briga, uma gigante ruptura.
Ela era sentimental demais para voltar atrás e se desculpar, ele era muito convicto de suas idiossincrasias para admitir sua parcela de culpa.
A porta bateu forte, o orgulho minou e "murou" um amor que era ponte.
Do outro lado da cidade ela sentia falta dele.Na madrugada ele fazia poesia, todas dedicadas a ela, sua musa inspiradora.
Suas irmãs sabiam o quanto eles se gostavam, e por isso sempre os aconselhavam a se perdoar.
Um dia, depois de uns 10 anos da briga, ele decidiu procura-la. Achou seu instagran, que ainda era o mesmo, ela ainda usava o apelido que ele deu para ela.
Ele redigiu um texto muito afetuoso, cheio de palavras doces, e razões concretas para o perdão. Ele terminou com uma canção dos los Hermanos, para amolecer ainda mais o coração.
Ela demorou alguns dias para responde-lo, o que deixava ele mais descrente da reaproximação. Um dia ela respondeu, não com tantas palavras, mas com uma proposta de reencontro,para dizer tudo aquilo que estava entalado há anos.
Ele topou, e por ela pacientemente esperou.
Finalmente ela chegou, e olhando nos olhos dele disse as seguintes palavras: " eu te perdoo, com a condição de ter você só para mim. Eu sei não é assim, mas deixa eu fingir." Os olhos dele se encheram de lágrimas, aceitou a condição, e com amor a beijou, derrubando todo o muro que havia os separado.
Eles foram felizes, compreenderam os seus níveis de sentimentalidade, aprenderam a lidar com o abismo que é pensar e sentir.