ArMAI-VOS UNS AOS OUTROS (Jair 17:38)




 
Nunca me imaginei portador de uma arma de fogo. Acho essa forma de exibição, ou prepotência, antes de tudo, uma covardia:

"Só me sentirei seguro, só me sentirei homem de verdade se estiver com uma arma no coldre"...

É como um cavalo de cela, que se condicionou e só faz um trote relativamente suave quando se sente com ela. Saibam que não devo ser eu o agente de minha segurança. Caberia ao Estado (ao governo) garantir a segurança de todos os cidadãos do país. Vejo, nessa medida desastrosa (todo cidadão armado), a FALÊNCIA das instituições que foram criadas para nos dar essa proteção.
Pior: somente se armam aqueles que têm condição financeira de adquirir e manter armamento e munições para si e para toda a família: está, portanto, decretada a morte dos que nada têm.
A sociedade do ódio cria a sociedade do medo.
E o medo é o segredo, é a diretriz de governantes que são mais rápidos no gatilho do que no raciocínio.
Fico com "uma bala na agulha" quando escuto vivas à Taurus! Vinte visitas (cortesia ou agradecimento?) ao Planalto nos últimos seis meses, mais do que nos últimos dez anos. "ArMAI-VOS UNS AOS OUTROS" (Jair 17:38), eis a "verdade" que nos está sendo imposta.
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Para o texto: AUMENTO do registro de armas (T7011113)
De: Juli Lima
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Fernando A Freire
Enviado por Fernando A Freire em 01/08/2020
Reeditado em 02/08/2020
Código do texto: T7022998
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