Livro o cupido- (Amor cotidiano)
Ela havia tocado a vida. Ele também. Ela se dedicou à escrita, e produziu livros lindos. Ele se envolveu com militância política, e causas que julgava certas. Eles não se viam há anos, nem a voz do outro ouviam nessa última década. Ela apesar de ter seguido, nunca deixou de ama-lo. Ele da poesia e da doçura dela sentia saudade. Um dia, a fama chegou para ela, e seu livro pelos cantos do Brasil se espalhou. E por isso, muitos deles ela autografou. Ele em um passeio aleatório, achou o livro dela, e com a história daquele amor se emocionou. Então quando ouviu falar, que ela estaria naquele lugar, não perdeu a chance de para ela de uma vez por todas se declarar. Naquele dia, que ela pensava que mais um, de repente em meio da multidão percebe alguém diferentemente igual à ele. Então, ela pede ao seu assesor para conferir quem era. Ele de pronto respondeu, e quando ela ouviu a notícia, o coração logo se aqueceu. Ele foi até ela, não apenas para um autógrafo, mas para um reencontro, um "acerto", um "mate". Ele meio sem jeito a convidou, e se preciptou já colocando um defeito no possível encontro, deixando a livre da obrigatoriedade do sim. Mas, para espanto dele, ela quis ir. Ela foi porque dentro de si mesma sabia que isso era esperado à anos a fio. Ele pacientemente a esperou, e quando tudo acabou, ela contou o porque do sim. Mesmo em meio à tantas diferenças e descompassos, ela só enxergava os dois. Ela disse também que sempre lutou por isso, e já tinha desistido da guerra de vaidades, porque a única coisa que importava era o amor. Ele arregalou os olhos ao ouvir tudo isso, e ficou profundamente tocado, pois por ela, apesar de tudo ainda era amado. Ao perceber a recíproca pura de seu sentimento, a propôs um acordo, de ficar juntos, e superar toda a bagagem que já não tinha mais importância. Entre um mate e outro, ela aceitou ser o amor da vida dele. E juntos, eles escreveram muitos capítulos juntos, fizeram muitas histórias, impactaram muitas vidas com essa história. Foram casa um para o outro, e para os outros. Eles se amaram tanto, que esqueceram o porque de tantos anos longe.