Gente barulhenta.
Fui acordada de madrugada pela barulheira. Ainda não eram seis da manhã; será o vizinho arrastando móveis?
Abro um olho por vez; preguiça enoRme.
O que fizeram das leis de convivência em edifícios? Tem gente que as desconhece e outros tudo engolem.
Ao acordar direito identifiquei a autora da barulheira: baita chuvarada com direito a relâmpagos, trovões, falta de luz...
A chuva parece ter aprendido o caminho da nossa Cidade desde janeiro quando veio a veraneio e nunca mais nos deixou; certamente encantada com o cenário e daqui não quer sair.
Agora deu de aparecer todos os dias.
E tivemos que aprender a conviver com ela que trás consigo mudanças na indumentária da população, nos horários, e até no cenário que de dourado transformou-se em cinza.