Sábado
Foi num sábado recente – dia 25 de julho último. Pela manhã fui ao centro comercial da cidade, Belém.
Percebi, fazia uma manhã esplêndida, céu azul, muito azul.
Desci do ônibus no Ver-o-Peso, ponto turístico, é o nosso familiar “Veroca”, casa do povo.
Ali, agitação, vendedores, transeuntes, as barracas (boxes) de lanche, de PF (Prato Feito), açaí com peixe frito, artesanato, frutas, ervas medicinais.
Vendas diversas, variadas. Com a pandemia vem crescendo o trabalho informal – o desemprego está assustador, nos 4 cantos de Pátria Amada.
Continuei. Atravessei a rua Castilho França, entrei por uma ruela, não lembro o nome.
Andava, à toa, sem lenço, sem documento. Vez por outra olhava pra cima, admirar aquele azul celeste, isso me encantava.
Fui pela Avenida Portugal, e apreciava as lojas, pelas calçadas gente vendendo relógios, consertadores de celular.
Bem, eu plenamente à toa, vagando, sem rumo. Mas meu coração sentia-se confortado, a alma em paz, a mente relaxada.
Estava na Padre Eutíquio. Tomei a Carlos Gomes – e deparei com uma livraria, de livros usados. Comprei um, de Érico Veríssimo – ainda não comecei a lê-lo, não.
Cheguei a Presidente Vargas. E o céu maravilhoso, aquele azul magistral a me inspirar, me fascinar.
Fez-me bem, muito bem, esse sábado, aquela salutar manhã, o sol a brilhar com força.
Fiquei algumas horas à toa, perambulando, uma ociosidade construtiva, edificante para o coração e me fortalecendo grandemente a alma.