COMO ENTENDER O SER HUMANO
Às vezes fico parado, tenso, elucubrando sobre determinadas coisas e, dentre elas, o estado de loucura. Então, advém a pergunta:
- O que, imaginemos, qualificaria o cidadão quando lhe é diagnosticado o ‘estado de loucura?’ Seria, digamos, “um comportamento bem diferenciado do padrão pré-estabelecido pela sociedade e ciência médica?” Devo confessar: – Não sei!
A madrasta sociedade traça e nos impõe os padrões a serem seguidos e, desobedecê-los, seria, no mínimo, um ato de loucura. Pronto, imagino – está explicado! Desobediência consumada, loucura diagnosticada, sentença dada: O infrator da norma é um louco em potencial.
Mas, convenhamos, parece que há uma conivência com datas para que o diagnóstico seja comprovado. Senão vejamos: Se um homem ou mulher – não importa, ou pouco importa, diga-se, o gênero – vier a sair pelado pelas ruas da cidade, estará sujeito a ser diagnosticado como sendo louco (Louco varrido, como antanho diziam – e não me perguntem ‘o porquê do varrido’, não saberia responder!) e em assim sendo, seria mandado para um manicômio onde ficaria internado até que “a loucura, ou estado dela passasse, para que, assim, ele pudesse vir a ser considerado um cidadão normal, dentro dos padrões (Sic!) pré-estabelecidos pela madrasta sociedade”. E, quando soer acontece, a madrasta se torna a mais amorosa de todas as mães dos loucos, loucas a desfilarem mostrando o quão loucas são!
Se volvermos à leitura do parágrafo anterior, veremos que falo de datas. Mas, data vênia, o que tem a data a ver com o tal diagnóstico? Tem, e muito, ou mesmo, tudo a ver. Se tal acontecimento se der em uma data festiva – como o Carnaval, por exemplo – tudo vai estar liberado! Podem – homens, mulheres ou quaisquer dos tantos “novos gêneros” surgidos (Devo esclarecer: Nada contra, está bem? E, por favor, não queiram processar este modesto ‘escritor de meia tigela’, com uma acusação pelo crime de homofobia, tão em louca moda!) saírem pelados, ou quase, em plena avenida, o diagnóstico de antes não terá vez nem validade. Portanto, não haverá nem mesmo a necessidade da atuação do Ministro Gilmar Mendes na concessão do “habeas corpus” liberatório, mesmo porque o ‘corpus’ já está liberado pela loucura do ato liberatório. Ele, o cidadão, está no seu “status quo de normalidade”. A data, por si só, lhe faculta o direito (Ou pseudo direito, sei lá, da ampla defesa e do contraditório.) de, estando pelado – ‘nuzinho com a mão no bolso’ –, sair pelas avenidas, sambar, desfilar sob os loucos aplausos mesclados aos confetes e serpentinas douradas, e aos gritinhos histéricos de uma frenética e ávida plateia de loucos, loucas, tarados e taradas. Vale parodiar a letra de uma música muito louca que diz: “Tá todo mundo louco” (...).
Os resquícios de uma vergonha (Será que em algum dia, ela, a vergonha, se fez presente?) é “religiosamente tampada” (Sic!) por um “tapa-sexo” (Mas Sic!) tão minúsculo como a própria vergonha (E, tomem mais Sic!) que tentava – sem conseguir, claro, por ser impossível – esconder. Então, a perseguida “vergonha” – sem nenhuma vergonha, diga-se – fica exposta e à disposição!
Seria esta plateia composta por loucos? Sim, claro que sim! E nesse caso, o diagnóstico mudaria o foco. Aqueles que, antes da data liberativa seriam considerados loucos, agora, seriam absolvidos da acusação de crime contra a moral e bons costumes, ou seja, o atentado violento ao pudor.
Se volvermos a um passado não muito distante, veremos que a maioria dos atos que, hoje, vemos, daria subsídios para dizermos e diagnosticar – sem medo de cometer erros – que somos um bando de loucos.
À guisa de esclarecimentos, digo que, antes, era bem mais fácil identificar um cidadão louco. Assim dizendo, parece que todos éramos psiquiatras de plantão. Não é bem assim! Bastava, vermos alguém falando sozinho pela rua e já o diagnosticávamos: aquele cara é meio “tantã”, gíria usada para dizer que o coitado “não batia bem da bola”. E, aprofundando no “diagnóstico”, os inúmeros “psiquiatras” de então diziam: -“É um louco capaz de jogar pedra em avião!”
Hoje, todavia, com o advento do celular, vemos que as ruas, avenidas, praças e dentro dos coletivos urbanos ou carros particulares está assim, (Oh!..) pululando de loucos a se esbravejarem contra um interlocutor (Ou seriam, ambos, “interlouco-tolos”?) do outro lado da linha.
É, ou não é louco, um motorista que, dirigindo o seu veículo, estando ao mesmo tempo atendendo a uma chamada do seu celular? É, ou não é louco, um eleitor que vota em um candidato, pura e simplesmente pelo fato de ele (a) ser bonito(a); ter sido um jogador de futebol do time do seu coração; ser membro do partido político do qual ele, o eleitor, é simpatizante; ter o candidato lhe prometido: um par de botina; acabar com a seca na sua região; um emprego com cargo de “ASPONE” (“Assessor de Porra Nenhuma.”) em seu gabinete?
As eleições estão aí, batendo à porta. Devemos ter em mente que já passou da hora de deixarmos de ser loucos e, ou seja, votarmos conscientes. Temos que deixar de trocar de lugar com o asno muar (votando errado), dando-lhe as rédeas da carruagem e, assim sendo, assumir o duro trabalho de puxá-la.
Nenhum Edil, Prefeito, Deputado, Senador, Governador ou Presidente da República é maior que o cargo a que venham ocupar. Para sintetizar: a Presidência, como todos os demais cargos eletivos, é infinitamente maior que o eventual ocupante! E esta observação é válida para todos que vierem a ser eleitos.
Às vezes fico parado, tenso, elucubrando sobre determinadas coisas e, dentre elas, o estado de loucura. Então, advém a pergunta:
- O que, imaginemos, qualificaria o cidadão quando lhe é diagnosticado o ‘estado de loucura?’ Seria, digamos, “um comportamento bem diferenciado do padrão pré-estabelecido pela sociedade e ciência médica?” Devo confessar: – Não sei!
A madrasta sociedade traça e nos impõe os padrões a serem seguidos e, desobedecê-los, seria, no mínimo, um ato de loucura. Pronto, imagino – está explicado! Desobediência consumada, loucura diagnosticada, sentença dada: O infrator da norma é um louco em potencial.
Mas, convenhamos, parece que há uma conivência com datas para que o diagnóstico seja comprovado. Senão vejamos: Se um homem ou mulher – não importa, ou pouco importa, diga-se, o gênero – vier a sair pelado pelas ruas da cidade, estará sujeito a ser diagnosticado como sendo louco (Louco varrido, como antanho diziam – e não me perguntem ‘o porquê do varrido’, não saberia responder!) e em assim sendo, seria mandado para um manicômio onde ficaria internado até que “a loucura, ou estado dela passasse, para que, assim, ele pudesse vir a ser considerado um cidadão normal, dentro dos padrões (Sic!) pré-estabelecidos pela madrasta sociedade”. E, quando soer acontece, a madrasta se torna a mais amorosa de todas as mães dos loucos, loucas a desfilarem mostrando o quão loucas são!
Se volvermos à leitura do parágrafo anterior, veremos que falo de datas. Mas, data vênia, o que tem a data a ver com o tal diagnóstico? Tem, e muito, ou mesmo, tudo a ver. Se tal acontecimento se der em uma data festiva – como o Carnaval, por exemplo – tudo vai estar liberado! Podem – homens, mulheres ou quaisquer dos tantos “novos gêneros” surgidos (Devo esclarecer: Nada contra, está bem? E, por favor, não queiram processar este modesto ‘escritor de meia tigela’, com uma acusação pelo crime de homofobia, tão em louca moda!) saírem pelados, ou quase, em plena avenida, o diagnóstico de antes não terá vez nem validade. Portanto, não haverá nem mesmo a necessidade da atuação do Ministro Gilmar Mendes na concessão do “habeas corpus” liberatório, mesmo porque o ‘corpus’ já está liberado pela loucura do ato liberatório. Ele, o cidadão, está no seu “status quo de normalidade”. A data, por si só, lhe faculta o direito (Ou pseudo direito, sei lá, da ampla defesa e do contraditório.) de, estando pelado – ‘nuzinho com a mão no bolso’ –, sair pelas avenidas, sambar, desfilar sob os loucos aplausos mesclados aos confetes e serpentinas douradas, e aos gritinhos histéricos de uma frenética e ávida plateia de loucos, loucas, tarados e taradas. Vale parodiar a letra de uma música muito louca que diz: “Tá todo mundo louco” (...).
Os resquícios de uma vergonha (Será que em algum dia, ela, a vergonha, se fez presente?) é “religiosamente tampada” (Sic!) por um “tapa-sexo” (Mas Sic!) tão minúsculo como a própria vergonha (E, tomem mais Sic!) que tentava – sem conseguir, claro, por ser impossível – esconder. Então, a perseguida “vergonha” – sem nenhuma vergonha, diga-se – fica exposta e à disposição!
Seria esta plateia composta por loucos? Sim, claro que sim! E nesse caso, o diagnóstico mudaria o foco. Aqueles que, antes da data liberativa seriam considerados loucos, agora, seriam absolvidos da acusação de crime contra a moral e bons costumes, ou seja, o atentado violento ao pudor.
Se volvermos a um passado não muito distante, veremos que a maioria dos atos que, hoje, vemos, daria subsídios para dizermos e diagnosticar – sem medo de cometer erros – que somos um bando de loucos.
À guisa de esclarecimentos, digo que, antes, era bem mais fácil identificar um cidadão louco. Assim dizendo, parece que todos éramos psiquiatras de plantão. Não é bem assim! Bastava, vermos alguém falando sozinho pela rua e já o diagnosticávamos: aquele cara é meio “tantã”, gíria usada para dizer que o coitado “não batia bem da bola”. E, aprofundando no “diagnóstico”, os inúmeros “psiquiatras” de então diziam: -“É um louco capaz de jogar pedra em avião!”
Hoje, todavia, com o advento do celular, vemos que as ruas, avenidas, praças e dentro dos coletivos urbanos ou carros particulares está assim, (Oh!..) pululando de loucos a se esbravejarem contra um interlocutor (Ou seriam, ambos, “interlouco-tolos”?) do outro lado da linha.
É, ou não é louco, um motorista que, dirigindo o seu veículo, estando ao mesmo tempo atendendo a uma chamada do seu celular? É, ou não é louco, um eleitor que vota em um candidato, pura e simplesmente pelo fato de ele (a) ser bonito(a); ter sido um jogador de futebol do time do seu coração; ser membro do partido político do qual ele, o eleitor, é simpatizante; ter o candidato lhe prometido: um par de botina; acabar com a seca na sua região; um emprego com cargo de “ASPONE” (“Assessor de Porra Nenhuma.”) em seu gabinete?
As eleições estão aí, batendo à porta. Devemos ter em mente que já passou da hora de deixarmos de ser loucos e, ou seja, votarmos conscientes. Temos que deixar de trocar de lugar com o asno muar (votando errado), dando-lhe as rédeas da carruagem e, assim sendo, assumir o duro trabalho de puxá-la.
Nenhum Edil, Prefeito, Deputado, Senador, Governador ou Presidente da República é maior que o cargo a que venham ocupar. Para sintetizar: a Presidência, como todos os demais cargos eletivos, é infinitamente maior que o eventual ocupante! E esta observação é válida para todos que vierem a ser eleitos.
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