DEUS,CULTURA, SENSIBILIDADE.
Recebo em comentário de Bernard Gontier, texto que em minhas andanças literárias desconhecia. Essas interlocuções me motivam a continuar frequentando a “internet”, faz dez anos, em alguns sites que foram se extinguindo como o Vote Brasil, site político dos mais lidos no Brasil, quando escrevia com outros quatro colunistas.
Peço perdão ao Bernard de repetir o que enviou. Criativo e sólido culturalmente como é Bernard, pode transcrever o que quiser, nunca foi um repetente nem copista de toda hora como tradicional na internet e mesmo aqui. O que não induz contrafação, mas beira a mesma. Os que assim fazem tradicionalmente sem considerarem textos transcritos são invasivos da propriedade imaterial, moléstia civil como considerado na jurisprudência autoralista, da qual sou cultor com inúmeras decisões construtivas.
Eis o texto significativo e rico trazido por uma das melhores cabeças desse site:
“Me despeço com as palavras de Rafael Arnáiz Barón: Onde, então, está a liberdade? Está no coração do homem que não ama senão a Deus. Está no homem cuja alma, nem está apegada ao espírito nem à matéria, mas só a Deus. Está nessa alma, que não se sujeita ao eu egoísta, nessa alma que voa por cima de seus próprios pensamentos, de seus próprios sentimentos, de seu próprio sofrer e gozar. A liberdade está nessa alma cuja única razão de existir é Deus, cuja vida é Deus e nada mais que Deus.”
Inteireza do pensamento de ourives. Luminoso e brilhante. O que somos sem Deus que concentra a liberdade? Seu Filho Jesus mostrou o caminho da escolha. Com ou sem Deus. A favor ou não da liberdade.
Mesmo o Deus de Spinoza ocupa altares do hoje, ao menos assim se crê em algo. Mais de noventa por cento dos seres humanos creem em algo, e mesmo vultos raros como Kant, Darwin foram agnósticos.
Mas Voltaire excedeu, comprou o bilhete da dúvida acertada. Disse, não descreio nem creio,compro o bilhete para entrar no céu, se inexistir não perco nada, existindo ganho a vida eterna. Quando lhe levaram um padre para ministrar a extrema unção, dizendo o religioso que vinha em nome de Deus, disse: Cadê a procuração? Mandou o padre embora e pediu outro, falou para o que chegou que ficou em silêncio: “morro acreditando em Deus, na liberdade, na bondade.”
A liberdade está no coração do homem, em Deus, quem professa ou aprecia teorias ou aqueles que restringiram a liberdade não têm e nunca tiveram Deus no coração;mentem para tirar proveito. Se dizem crer em Deus mentem, como a vida de mentira que levam, e por isso fracassados como as retóricas que encarnam, como mentem quando aprovam os marginais que enfrentam e cassam as liberdades.
Deus é a única meta que leva à liberdade e ao conforto de existir com verdade no coração. Quem contraria a liberdade contraria Deus e não deve falar em seu nome nem de seu filho Jesus. Labora em mentira. Muitos testificam o hiato da contradição por não compreenderem. Compreende-se essa barra enérgica dos limites do déficit da inteligência.