MILAGRE E ETERNIDADE (Phellipe Marques)

O escuro do teu quarto reverbera um grito aprisionado de poeta.

O pensamento ficou.

Uma voz anunciou.

As vicissitudes que a vida impôs.

A instrumentalização do que outrora fora chamado de loucura; hoje é arte.

A fonte que alumiou teu caminhar é choro inevitável no coração daqueles que sim, conseguem ouvir a música.

A força desse amor que invadiu e se fez paz.

O passado atemporal que dignificou o futuro; hoje é presente.

Noites de sertão.

Luas de invasão.

Canção.

Farol.

Noites com sol.

Milagres não são miragens.

Compreendeste os sinais.

Trouxeste paz.

Abriu a janela: certas canções são eternas.

E reverberam o grito aprisionado do poeta.

Vem que eu estou tão só!

Vamos fazer amor.

Por momentos assim, de milagre e eternidade.

Milagre e Eternidade.

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 26/07/2020
Reeditado em 27/07/2020
Código do texto: T7017813
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