EXÉRCITO E CLOROQUINA DA SALVAÇÃO

Várias cidades estão usando kit cloroquina/azitromicina ++. Que tal a imprensa e pesquisadores saberem mais dos resultados delas do que ficarem só divulgando dados como um todo? Tem prefeitos distribuindo o kit de graça e com avaliação e acompanhamento médico. Relacionem estas cidades, pesquisem e divulguem os resultados. Para mim isso é um laboratório vivo e insofismável, para o sim e para o não. Funciona? Não funciona? Quero saber. Tem cidades também distribuindo, sob avaliação e orientação médica, ivermectina como tratamento profilático. Funciona? Não sei. Mas tem prefeitos fazendo isso. No exemplo de Porto Feliz o prefeito é neuro-cirurgião. E para quem diz que não existe protocolo dessas medicações, existe sim. E do Ministério da Saúde. Só que a adoção do protocolo foi, parece que via STJ, repassada para os prefeitos e governadores. E daí a interpretação, da saúde para a politicagem e ladroagem foi um pulo. Ivermectina? Hidroxicloroquina? Pra quê? Respiradores, máscaras, superfaturamentos e compras sem licitação são mais interessantes aos interesses sombrios da ratazana. Caso de polícia, sim. Mas antes, falha do sistema. Sem licitação deveria ter regras, tipo os contratos passarem antecipadamente para um visto do TCU, o qual poderia comparar com tabelas de fornecedores cadastrados e preços. Seria um TCU proativo, preventivo. Não adianta ele atuar só depois do leite derramado. Daí sim, já passa a ser caso de polícia.

Mas, voltando às cidades que aderiram ao kit, penso que elas servem de referência e laboratório vivo para acompanhamento. A estatística ajuda também a medicina, mas quem a aplica não precisa ser médico. O ministro atual, interino, não e médico mas é militar, e militar tem conhecimentos avançados em matemática, estatística e logística, no seu preparo para situações de paz, guerra ou emergenciais como a que estamos vivendo. Eis uma ideia para a tropa do Exército. Coletar estes dados e transformá-los em planilhas para avaliação. E, quem sabe, tenhamos novidades a partir desse procedimento.

Antes que receba pedras (normalmente dos mesmos), declaro que não sou médico, não sou bolsonarista e nem político, só tento ajudar com ideias factíveis e dentro do contexto de álcool gel, máscara e isolamento social. Sentir-me-ia culpado e até covarde se não fizesse nada. Votei no Bolsonaro e acredito na sua sinceridade que, apesar de tosco e até de certa forma ingênuo, ele está mais preocupado com o bem do Brasil do que com o bolso dele, ao contrario da maioria dos políticos. A História dirá como ele fará isso apesar das casas legislativas, STJ, esquerda e até desse virus chinês que formam a torcida contrária.

E declaro, também, que sei que os remédios citados não são específicos para o Covid. Mas que podem barrar a ação do mesmo, variando de reação pessoal, e devem ser ministrados sob avaliação e prescrição médica.

Armand de Saint Igarapery - cronista

Textos no Face e no Recanto das Letras

Igarapé, 26-07-2020