PUREZA DO ANALFABETISMO
Quando na tenra idade, observando minha avó materna, contrita, diante de imagens de santos, eu pensava que santos não haviam sido humanos. Imaginava que eram entidades instituídas por Deus, que haviam sido criados por um passe de mágica ou eleitos instantaneamente por uma força poderosa ou um milagre divino.
Os anos, implacavelmente, passaram e eu com tristeza e nostalgia aprendi que santos são resultados de atos e acordos políticos.
Hoje (27 de abril de 2014) é um dia muito especial e histórico para igreja católica.
O meu mais sincero respeito aos eclesiásticos, mas eu acho muito político o surgimento de um santo. Feliz morreu minha querida avó Luzia acreditando no sobrenatural. Ela não perdeu o encanto.
Nenhuma diatribe tenho eu a lançar aos atuais santificados.
Não tenho nada contra as religiões. Quero apenas ter o direito de pensar diferente de todas elas ante a alguns dogmas.
Se eu fosse o dono da verdade, começaria por resolver meus próprios problemas.
Ao contrário do que o leitor possa está pensando, eu gosto dos Santos João XXIII e João Paulo II, assim como, tenho especial afeto pelo futuro santo, o atual Papa Francisco.