SER AMIGO DO ERRO.
O erro traz a amizade do conhecimento. Ninguém nasce sabendo algo, nem mesmo o gênio.
O saber nasce do não saber e do erro corrigido. E do aprendizado. Com a chegada da consciência é preciso ter vontade de aprender.
Quem campeia no mundo a errar abraça a pior didática, a do erro permanente. Se o erro é veículo do aprendizado pela sua correção, e assim amigo, por trazer conhecimento, em conseqüência, após conhecê-lo, sua permanência sem correção, pela inércia ou preguiça em afastá-lo é a pior eleição.
O erro consciente sem ser alijado traz a obstrução indefinida para caminhar na vida.É preciso estar forrado de compreensão explicativa.
Errar e não esclarecer, resistir ao ensinamento, ao conhecimento declinado, fechar horizontes ao invés de alargá-los, é perecer de conteúdo e semear os contrastes de ausência potencial para seguir universalidades alcançadas.
Nessa linha se torna possível como se vê, contrariar as próprias razões defendendo o que ataca, censurando o que admite, aplaudindo o objeto de contestação.
O erro é amigo quando acolhido e resolvido, evitando a máxima de Maquiavel da existência de mentes que nem ajudadas conseguem aprender, enquanto outras precisam de ajuda e outras ainda de ajuda nenhuma necessitam.