A Curiosidade Matou o Gato, Mas... E o Sexo?

Em plena quarentena um assunto é periclitante, a integridade das nuances da atividade sexual! Sabendo-se que a prática do sexo é opcional, porém muito almejada e procurada, o X da questão é nesse período de ativação do corona vírus - sexo se faz, quem faz, porque faz ou não faz?

O que parece é que o afamado desejo, tão saliente capaz de unir paixão, amor e devoção numa única obra dos deuses, tem sofrido alterações mundanas ou serão mutantes?

A vida é um labirinto mesmo, um entra e sai onde até se consegue entrar como nasceu mas jamais circular por ela da forma que entrou.

Há pouco tempo atrás havia sexo de prontidão por toda parte, em casa, no motel, entre as ondas, no mato, dentro do carro e onde mais as fantasias sugerissem.

Lamentável fato, veio o Covid-19 e o "vamos?!" logo foi substituído pelo "será?!". Felizardos nessa seara só alguns que ainda conseguiram manter a relação antidepressiva para não dizer antiterrorista, já que está difícil encontrar alguém hoje com equilíbrio suficiente para se manter estável emocionalmente por mais de 24 horas, e sem explodir pelo menos num gesto de impaciência.

Mas e onde está o gato nessa curiosidade? Certamente ainda não morreu, espia do seu cafofo quieto aguardando o pau comer, quer dizer, as pessoas se acostumarem aos novos hábitos e a sanha do tesão vacinar por orgasmo os amantes do bel prazer.

É! Realmente estará respondido o X da questão, o que é do homem o bicho não come! Muito embora a pandemia tenha trazido mudanças, não dá para dispensar um elixir tão eficiente, principalmente quando a sua posologia é levada a sério.

Sexo é vida, saúde e previne contra o desânimo e a falta de libido, só é bom tomar cuidado e lembrar de usar álcool gel, lavar bem as mãos com sabão e colocar a máscara, máscara dupla face claro, ela tanto protege das gotículas contaminadas do Covid, como serve de fetiche na hora H.

CarlaBezerra