Odisseia da ilusão e da realidade humana 6ª Parte

6) Ser humano: odisseia do Herói no "real imaginário"

Oscilando entre a fantasia e a realidade vou buscando o que me convém... Me perdendo em devaneios tolos, acredito naquilo que me faz bem.

Fernanda Souza Watzko

“A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente, consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser”.  Sócrates

"A liberdade consiste em ter a 'chave' da porta de saída, intuição da possibilidade de novidade, ter consciência de uma jornada, firmeza em dar passos, e coragem de vencer desafios"

DBR

O que prende um ser humano?

Tempo, espaço, mente, sentidos ?

Sempre haverá a possibilidade de sair da caverna das sombras ilusórias das realidades incontroláveis.

È a hora de abandonar o "avatar" hipnotizado, e viajar em uma jornada translúcida para dentro do espelho desfoque, encarar o "real do mito", e a verdade da ilusão do lídimo.

É hora de apagar a "luz das tochas de contingente" da masmorra do confinamento e sair para as possibilidades diversas e submersas. Encenar no palco do ser imersivo.

Divagar não é evoluir, evoluir não é ser espectador da própria realidade, e/ou espectro confinado e limitado transeunte fugitivo.

É hora de romper o casulo abortivo, com rompimento de asas belas e "flamejantes".

Se reestruturar com "corpúsculo" de cinzas, recompor no fulgurar do sentir.

O que resulta a recompensa da labuta? não somente o caminho do labor, pois Caminho da esquina da avenida movimentada de fluxo lírico, aperfeiçoa o ser, o novo configurado humano.

Ser humano ciente da constante mudança, e ser emocionalmente cônscio da necessidade da jornada é ser Confiante no mentor incognitivo, de voz cintilante quase imperceptível, o que conduz pela decida de cores místicas e elementar do arco íris real "virtual".

Infinitas rotas internas desta jornada moldadora.

Passageiro confortável de um "camarote" interno, está sujeito as

nuvens densas de grossas gotas de translucidez, e das areias quente de

insight e dos raios solares de Déjà Vu.

A jornada começa com antagonismo, com divergência, discrepância por fim inconsonância de pugnação, que exigirá upgrade de alma a mente, progressão do desejo para o sentir, do racional, sentimento intuitivo.

O que é ser um humano na transitação entre o real e a ilusão?

É ser um impostor que se torna "verdadeiro" ou ser "realista" que se torna um impostor?

É um "mistico" que transcende do "útero" do "micro" da fantasia, para o macro do "real"? ou um realista que definhe extenuantemente para o "tumulo" do pessimismo?

Qual é a margem entre o "real" e o " ilusório"?

Se perder no mundo "fantástico" da imaginação é ser um "supra-supersticioso" de dependência devaneia.

Se engessar no real é se tornar um autômato.

A busca do equilíbrio só é possível na jornada de fora para dentro, um mergulho para profundidade do infinito desconhecido "cosmo" interno, amarrado com cordéis de racionalidade e consequentemente de dentro para fora, ser elevado com asas de evolução "ilusória", porém luminosa que clareia as densas trevas projetadas.

A liberdade do "programa" sistemático de nuvens negras, - os meios- de mecanismo desesperador, de caminhos de néon providenciados para este fim justificativo.

Espelho quebrado beleza divide.

Espelho ofuscado a ilusão esconde.

Espelho limpo, iluminado "pitagoricamente" e com a visão bem focada, destrói o "narcisismo" obeso, sustentado pelo alimento danoso, prazeroso, e viciante, ração de hábitos projetados.

Ressurreição e fulguração da luz lidima, desmistifica a luz opaca dos usurpadores. E com asas imperiosas em um voo de "temperança", longânimo triunfas sobre a imagem oscilante eclipsada e sobre a fantasia obsoleta aerófana.

Asas abertas pairam na brisa suavizante, que acalentam a alma nas aspiração da liberdade, mais são as plumas firmes sobre as tempestades da dubiedade, que conduz ao fim da campanha rumo ao apogeu destinado.

Liberdade não é estar fora, no mundo desabrigado, mais usar o vento impulsor do vazio da inexistência, para alcançar desígnio da autonomia.

O espelho límpido que reflete o belo do ser livre, tende ao costumeiro aprisionamento, através do complexo narcisista, e amordaçar o recém "liberto" humano a uma prisão libertina.

Portanto as asas não podem ser provisórias, pois ao aproximar-se do sol da provação, derreterá, enviando-o ao mar do hedonismo e egocentrismo, e o estado atual tornará pior do que o anterior, pois quem se ufana tende ao ser levado como palha ao vento do esquecimento.

“Na ética o mal é uma consequência do bem, assim na realidade da alegria nasce a tristeza. Ou a lembrança da felicidade passada é a angustia de hoje, ou as agonias que são tem sua origem nos êxtases que poderiam ter siso”. Edgar Allan Poe

continua...