Odisseia da ilusão e da realidade humana 5°Parte.
5) Ser humano, a desintoxicação do mito e do real imaginário.
"A realidade é meramente uma ilusão apesar de ser uma ilusão muito persistente”. Albert Einstein
"Nunca te é concedido um desejo sem que te seja concedida também a facilidade de torná-lo realidade. Entretanto, é possível que tenhas que lutar por ele”. Richard Bach
"Desprogramar o cabo invisível da máquina coletiva e, dolorosamente desfragmentar os seus sistemas culturais ideológicos, é um trabalho de uma mente que funciona com fagulha sapiente;suavizante ela convida para um mar de luzes libertadoras"
DBR
A " desprogramação" começa com uma pequena "epifania".
Os lampejos da luz solar, que perfuram as negras e densas nuvens persistentes, são apenas centelhas, é um bom começo, mais
Insuficiente para o despertar.
A luz real clareia entre as nuvens e revela a pavimentada ponte colorida do arco da ressurreição.
A sincronicidade está entre o insights, a peleja a morte e o ressurgir.
Gotas serenas de lucidez, raios ofuscantes de Déjà-vu são as faíscas da epifania.
Para liberdade do ser, para o primor da existência, e o triunfar do mundo holográfico meta-virtual e da claudicação realista, é preciso muito mais que "desfibrilação" do ente.
O perscrutar no arcabouço do tesouro do inconsciente, o resgate da "humanidade" desprendida, e potencializada inerentemente com domínio pleno, que está germinando ociosamente num casulo latente ou abortivo. Uma jornada no âmago humano é fundamental, é
necessário uma desenvoltura impoluta fora deste casulo abortivo, a peleja apoplética contra o alvéolo talante, o "fenótipo" facínora arbitrário; da peleja acirrada e truculenta para a "meiga e suave" germinação da Vitória, sai Triunfante como uma borboleta de asas belas, mais que não se pode deter na contemplação, tornando-se uma presa sobre teias de ufanismo e complexo de narcisismo, ficando o estado atual pior do que anterior.
Se renascido foste e com asas airosa, não se deve habituar com a compleição absorto, mais sim adejar em um voo de ascensão audacioso rumo a expansão da circunspecção do translado do imaginário ao real ou reciprocamente o real ao imaginário, a evolução está na autarcia sobre ambos os "estados".
Epifania é a personificação do ser, é o restaurar a plenitude humana, mais o desvencilhar de crostas habituais dos ecônomos da redoma fictícia- os verdadeiros senhores da cúpula realista- eximir -se de seus entulhos, ainda não é a apoteose da liberdade.
Os níveis rarefeito, tende a conduzir as asas plumadas do infanto e prematuro ser, a nostalgia e maresia; da contemplação do belo novo habitat, que não passa de uma "residência" transitória, da prisão do conformismo para a prisão do comodismo, este caminho de liberdade, é a continuação do processo da desenvoltura e da desmistificação, não basta ter a porta aberta da cultura retrógrada, se ainda for um prisioneiro retrógrado da mesma cultura.
Trilhar sobre caminho de camadas, serve como impulsos " empíricos" de níveis inferiores para o superiores, de macias e frágeis asas para resistentes e metálicas plumas.
E com novas asas "causa/efeito", alçar em direção do intento, da real e verdadeira liberdade.
continua...