S h e r a z a d e
LEMBRO que li, não sei onde, uma frase de Garcia Márquez que nunca esqueci: "Com "As Mil e Uma Noites", aprendi que deveríamos ler apenas aquele livros que nos forçam a relê-los", BINGO.
É uma verdade abissal. Ele era fã desse livro. As historias narradas por Cheherazade(ou Sherazade) não fascinaram apenas o sultão Chahhriar, mas todos quantos leram as narrativas dela. O danado é que esse livro monumental não tem um autor,ele éa reunião das histórais narradas por contadores orais árabes. Nenhum povo possui uma tradição tão forte em contar histórias como os árabes. São uns arretados. São das Mil e Uma Noites histórias eternas como "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa", "AliBabá e os Quarenta ladrões", "Simbad, o Marinheiro"... A Ediouro publico o livro em dois volumes.
Não sei porque as autoridades em educação ainda não colocaram esse livro no currículo escolar.Lembro que Ariano Suassuna dizia que sua peça mais famosa, "O Auto da Compadecida" fi todo baseado na literatura de cordel. O único personagem que ele criou foi Chicó. o mesmo sucedeu com seu magistral romance "A Pedra do Reino",foi baseado em histórias do sertão.
Adoro um filme americano, "Entre Dois Amores", de vez em quando assisto novamente. É a história de uma mulher que vai morar na África numa fazenda isolada, lá conhece o amor de sua vida. Mas o interessante é que quando ela recebia os visitantes, depois do jantar,sentavam num tapete e ela pedia que um deles pronunciasse uma frase, por mais desconexa que fosse, então qando alguém dizia, por exemplo, "e o caçador tremeu na hora de atirar no elefante...", então ela a partida frase contava uma inda história.Achei lindo essa vocação.
Mas vou parar por aqui e vou ler uma história do famoso livro e depois assistir de novo o filme. Programa de domingo. Inté.