ARTIFICIALIDADE. SER JUSTO PELA FÉ.
SÃO PAULO; I. CARTAS. “O justo viverá pela sua fé”.
Romanos; uma das Cartas onde estão encerradas as lições maiores da vida de quem perseguindo sob trevas achou a Luz.
Quando se vive em emaranhado confuso de mentes que vociferam incompreensão e insistem na contrariedade às evidências, a doutrina da clareza nos deleita. Embora nem todos penetrem nesses âmagos de fortuna da compreensão, tenta-se difundi-los.
O verbo está no futuro, viverá, um futuro que por ser futuro nada desenha de concreto, o futuro é surpresa, não é o que vivemos, passado, e o agora que se vive, presente. Nem o alimento com que se pavimenta a estrada nos desejos e intenções. A história se repete é chavão inglório. Se a história se repete o homem presta menos do que se pensa. Não só no coloquial se repete a inveja, o egoísmo, o desamor, a indescritível repetência do desalinho com o aprendizado. O vestibular do não aprender é o solilóquio do dia a dia rotineiro.
Um desvio da interiorização inexistente ou a total falta de poder de concentração nas subidas indagações? Estou que mais nessa angularidade que naquela. Mas preponderam as duas. Quando a artificialidade invade a porta de entrada, e assim se permite com largueza, toma conta de toda a casa, do vestíbulo aos mínimos detalhes da habitação humana. E temos esse desastre que assistimos. Falta a fé que a tudo preside, falta DEUS. E quando falta Deus não há justiça.