A INQUISIÇÃO

PÁGINA NEGRA DA HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA

Mesmo com o humilde pedido de perdão do PAPA, as atrocidades cometidas com a falsa acusação de heresia não podem jamais serem esquecidas, estão gravadas com sangue de muitos inocentes, nas páginas da história.

O confisco dos bens das vítimas para a Igreja...

A morte de crianças inocentes...

O pai médico estava ensinando anatomia para a filhinha MARISOL, com um livro ilustrado. Preso e condenado.

A menina foi salva por Gisele, amante do Inquisidor Monsenhor Esteban Navarro.

Esse desumano inquisidor usava nas suas torturas, depois que a vítima estava completamente impotente, a “Virgem de Nuremberg”.

A Virgem de Nuremberg era um sarcófago com lâminas pontiagudas que atingiam os pontos não vitais do corpo da vítima, que era colocada ali para morrer esvaindo todo sangue do seu corpo através das feridas provocadas pelas lâminas cortantes.

Morte lenta, sofrida...

E os inquisidores?

Estavam agindo como juízes das divindades que eles chamavam de “DEUS”.

O Deus de amor...

O Deus da misericórdia...

O Deus do perdão...

Não era o deus da Inquisição.

Deus não quer a morte de suas criaturas.

Quer que elas aprendam a se amar.

Ninguém precisa matar para defender o nome de Deus, porque ELE é inatingível pelos atos humanos.

Porque é amor em essência, e o amor tudo compreende e perdoa, não se ressentindo das atitudes infantis de quem ainda não conhece os verdadeiros valores do espírito.

Mesmo que você o repudie ou o ofenda, Deus jamais se zangará ou punirá.

Ao contrário, Ele enviará cada vez mais ondas vibrantes de amor, para que você possa despertar o amor dentro de você e crescer.

Texto escrito por mim e publicado na Antologia “CAMPINAS DE TODAS AS ARTES”

Pelos 31 anos do CPAC

CENTRO DE POESIA E ARTE DE CAMPINAS

MDLUZ