O sereno amor dela

Ela era de um coração sensato e nobre. Com cinco anos ela entrou para a escola mais era muito inteligente. E gostava de português e matemática. E passou no vestibular com dezessete anos e foi-se feliz. Durante o tempo de faculdade fez três amigos: Audácia, Eugênia e Firmino seus amigos de estudo e baladas. E eles quatro eram unha na carne e faziam roteiros todos os fins de semana. Iam às badalas todas as sextas e voltavam paras suas casas somente nos domingos. Ela, a Aurora era a melhor aluna da turma e começou a beber. Chegava à faculdade bêbada e alcoólica e começou a tirar notas baixas em quase todas as matérias. Os pais dela Poli Ano e Serena a internaram numa clínica de reabilitação para dependentes de álcool. E ficou lá seis meses e trancou a faculdade. Audácia, Eugênia e Firmino apoiaram a amiga e a visitavam todos os dias na internação dela. E deram livros de autoajuda, romances e até livros de literatura para ela passar o tempo do tratamento. Enquanto ela ficou internada ela descobriu estar com sífilis, pois dormira sem camisinha três vezes com parceiros sexuais diferentes. E chorou por vários dias sem se conformar e se conformou. Com três meses de sífilis ela começou a tomar o remédio. Poli ano e Serena cuidaram o tempo inteiro da filha e dedicavam suas vidas a ela. E nunca mais ela dormiu sem camisinha e engravidou dentro da fazenda de recuperação social. E teve uma menina de coração sereno e assessorial. O pai de Aurora registrou a filha da sua filha e colocou no papel o nome do pai que somente Aurora conhecia. E voltou mãe do internato. E começou a trabalhar meio expediente e outro passava na faculdade estudando enquanto a mãe dela Serena cuidava da netinha querida. E fugia das bebidas e frequentava os AA, os alcoólicos anônimos e sentia-se feliz com tantos amigos e amigas que se importava com ela. E com trinta anos depois de várias provações se doutorou em português e mestranda em matemática se tornou. E Aurora era linda e tinha corpinho de modelo, olhos castanhos cor de mel, seios avolumados, uma silhueta de fazer querer ter e lábios doces como gosto de maracujá e de limão dóceis com o amor devoto. E beijava na face sua filha todos os dias. E era simples como mulher mais bonita como jamais se viu. E os AA era a sua segunda casa e de fomento social e divinal. De pazes com o corpo nunca mais colocou a boca em quaisquer bebidas alcoólicas. E foi mãe solteira, pois o pai não assumiu e ela. E chamava-se Notória a filha dela e a neta de Poli Ano e Serena. E chegou a idade de noventa anos a doce Aurora e de coração jovial. E os pais de Aurora, Poli ano viveu até os cem, e Serena até noventa e oito e Aurora viveu até os cento e dois anos. Notória vive ainda e é bastante feliz. Estuda até hoje e é professora de inglês e português e pensa em fazer matemática também. E Notória é notória mulher que escolhe com quem fica e somente se for correto o rapaz. E cada verter de sincera vontade se faz pelo presente se ser.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 16/07/2020
Código do texto: T7007592
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