Respeitar e honrar a família não significa anular-se e sim evoluir
Já parou para pensar em quantas crenças religiosas e limitantes cultuamos ao longo da vida apenas para não desagradar aos nossos pais? Quando a gente é criança os pais são a maior autoridade em nossas vidas, serão eles que nos falarão sobre valores,princípios, base e estrutura familiar, suas crenças nos serão passadas com base nas experiências e vivências dos mais velhos e esses ensinamentos tem por principal objetivo manter viva a memória dos antepassados e honrar a cada um repetindo a mesma história. Então qualquer tipo de movimento que sair fora daquele já estabelecido pelo clã familiar será visto como inadequado, impróprio, imoral, ilegal imprimindo assim na mente fos mais jovens um grande medo de desagradar aos seus familiares mais importantes: pais e avós. O mundo evoluiu ,o ser humano acompanhou essa mudança, mas as crenças limitantes oriundas daquilo que a família determinou ser o certo permanecem intactas. No modo automático as pessoas vão repetir, às vezes até sem entender o comportamento das referências do passado sem questionar, e se por acaso questionar será massacrado,será visto como rebelde,como a ovelha negra da família, quando na verdade essa pessoa apenas desejava ser ela mesma,sem intenção de magoar ou ferir a memória dos antepassados e sim poder evoluir na própria cadeia de valores,e assim até contribuir para o crescimento da família. Muitas pessoas confundem evoluir para um novo estágio, ou ter uma nova percepção com rebeldia, com quebrar e romper o vínculo com o enraizamento familiar. E quando isso ocorre alguns vão realmente se rebelar,vão agir exatamente ao contrário do que foi passado pela família, vão radicalizar e se descaracterizar de tudo, outros vão seguir a risca tudo o que foi imposto mas não serão felizes,vão se sentirem reprimidos, retraídos,serão pessoas medrosas,insatisfeitas,inseguras,com mais medo do que respeito pelos pais. Cada época de nossas vidas oferecem conflitos e desafios,competa a nós separar aquilo que é cabível dentro da nossa escala de evolução ou não. Discernir as crenças limitantes e adapta-las ou viver na angústia de não conseguir ser genuinamente feliz porque busca e procura por aprovação da família, se sentindo incapaz de agir,vivendo em uma realidade frustrante passando inclusive aos seus próprios filhos o mesmo padrão e já de antemão ir sacrificando os mesmos.
Os nossos amados pais servem de referência porém nem tudo o que eles acreditam é uma verdade absoluta, a sabedoria e conhecimento deles vem muito de acordo com o que eles tinham disponível na ocasião, mas a medida em que as coisas mudaram é natural se adaptar com bom senso e coerência.