ONDE EXISTE FUMAÇA TEM FOGO.

Do livro severino de Vevé o Contador de Causo.

Será que o alferes Joaquim José da Silva Xavier o heroico inconfidente mineiro Tiradentes morreu mesmo enforcado?

Controvérsias existem? Talvez sim, quiçá não. Polêmicas devidas uns boatos surgidos no ano de 1960. O historiador João Furtado, da Universidade Federal de Minas Gerais, discorda e afirma ser um delírio a teoria de que o alferes Tiradentes teria sobrevivido à execução. Uma colossal polemica surgiu quando encontraram nas listas de presenças da Assembleia Francesa, assinaturas de José Bonifácio de Andrade e Silva, com grafia igualzinha a de Tiradentes. Os tais documentos datam de 1793, três anos após sua a morte, veio à tona o boato de que Joaquim José da Silva Xavier havia escapado da forca com ajuda dos coniventes e fugido do país para a França, onde ele mantinha correspondências com revolucionários franceses.

Por coincidência um documento datado de 1790 foi encontrado, onde o inconfidente Tiradentes solicita a sua extradição a Coroa Portuguesa, ação solicitada e reforçada por José Bonifácio. A resposta chegou um ano após sua agora duvidosa execução, visto que referências abonariam a impressão do tal documento havia sido entregue em mãos do já então enforcado e esquartejado o alferes José Joaquim da Silva Xavier. Descrevem, que um dos líderes Claudio Manoel da Costa, tinha acertado com Tiradentes assumir a culpa, dando a garantia e palavra de irmão que conseguiria a sua anistia. O perdão foi negado, sentenciado a ser enforcado.

De pronto não sei ser verdade, controvérsia existe de que a maçonaria, entidade milenar que o grupo fazia parte, na pessoa do Cláudio Manoel da Costa enviou um artífice, o qual já estava condenado à morte devido estar com pneumonia, doença terminal para a época, indenizando muito bem a sua família para morrer no lugar de Tiradentes.

Como no nosso Brasil varonil, o qual ainda continua dormindo em berços esplendidos, onde tudo é possível, aonde as fatalidades históricas e politiqueiras com as suas roubalheiras sempre terminam em pizza ou em carnaval; segundo estadista Charles de Gaulle: “O Brasil não é um país sério”, afirmando ser de brincadeira, nos dá um alerta para perceber que a morte de Tiradentes por enforcamento, como assim também o passamento de Virgulino Ferreira da Silva o do rei do sertão, de certo, podem até vir a terem sido reais baboseiras.