DEUS É RAZÃO DE FÉ E DA COMPREENSÃO POSSÍVEL.

Deus é razão de fé, não “objeto” de consciência. Crer na nossa imaterialidade é aceitar ausência de matéria, de forma, da qual somos feitos, esta incorporando aquela pelo milagre da natureza.

Mas no vazio “há forma”, no sentimento que se exterioriza, amando, existe objeto, pois todo objeto tem forma.

Quem é conhece e sente, sabe o que é. Deus está próximo pela fé, mas também nos atos de sentimento plural, na morte dos mártires, de crianças mortas, supliciadas em todo o mundo nas guerras e guetos pobres, pela monstruosidade de pais e mães que são vistos .

São os males todos, de guerras, crime plural ou de atos isolados, violentos, brutais.

Nesses fenômenos há sentimento plural em unidade, ato de consciência social, basta sondar raízes. Há presença de Deus? Deus é onisciente e onipresente.

Sabemos que “Deus é”, mas não “O que é”. Mas este “não ser” se mostra sendo, quando sua reprovação é máxima. É a angulação moral que se põe.

Deus faz de seus filhos veículos de sentimento. O perdão tem razões palpáveis. E Deus perdoa, a quem, a quantos e de que maneira. Os desígnios de Deus são insondáveis, mas a condição de paternidade tem razões desconhecidas.

A Verdade não nasce teoricamente nem por investigação puramente filosófica, antes é correspondência exata com a realidade, mas também com a forma que surge da imaterialidade tornando-se pelo sentimento materializada por multiplicação.

Nada há de estranho em não mudar o agora espiritual tratado como forma sendo sentimento múltiplo. O agora não muda por ser verdade. É palpável, não pode se confundir com imaterialidade ou forma, passageiros....

A verdade suprema de todas as religiões é o estado de consciência de entrega do sentimento, e ele é forma quando surge e se articula com gigantesca força, é agora.... É, por que somos todos de Deus.

Domina o pensamento espiritualizado a máxima de que somente no próximo será encontrado o Deus de cada um. Mas esse Deus individualizado faz convergência de encontro para se manifestar nos grandes desvios humanos.

Nada nem ninguém movimentaria emoções (ato imaterial projetado e materializado em ações), sentimentos, sem que haja causa. O mundo é regido pelo fenômeno da causalidade. Não há efeito sem causa anterior. Somente Deus tem o poder de tocar para dar exemplo, corações multiplicados. É o Pai de todos e de todas as coisas.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 12/07/2020
Código do texto: T7003615
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