C o m a n d a n t e

NINGUÉM de bom senso pode entregar todo o poder a um só homem. Seria aderir à ditadura e abrir mão da liberdade. Mas há momentos na vida de um povo que, mesmo sem interromper as instâncias democráticas e jurídicas, é preciso ter um Comandante. Vejam bem, sem abrir mão da democracia, o povo inglês foi comandado por Churchil na segunda grande guerra. Que fique claro que guerra não é só a convencional (hoje foi substituída pela virtual, a matança é via drones e armas químicas), mas também há a guerra contra outros tipos de inimigos da humanidade, caso dessa pandemia do coronavírus. Em guerras anteriores contra outras pandemias, como na da febre amarela, aqui no Brasil tivemos um grande comandante: Oswaldo Cruz. Leiam a história, há até um romance de Moacir Scliar sobre ele.

Vamos ser sinceros: precisamos de um comandante como Oswaldo Cruz que comande nacionalmente a gurra contra a pandemia. Um comandante efetivo e não um interino que não é nem médico. Que fique bastante claro que o coronavírus não é uma gripezinha. Só o Brasil não possui um comandante nacional no enfrentamento dessa guerra. Está na hora de se enregar o comando a alguém que tenha vocação e conhecimento, Um verdadeiro comandante. Um novo Oswaldo Cruz. Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 12/07/2020
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