Singular



 
Que a imaginação vá com as ondas, que leve as tristezas e que volte sem as impurezas causadas pelos tempos de insatisfação com as circunstâncias do mundo. As ondas que retornam jamais serão as mesmas, mas sempre que elas me encontram à beira da praia querem saber, como se pudessem ler os meus pensamentos - Não entendo porque você tem tanto à dizer.

Silenciosa volto à realidade, para sobreviver sem me indignar, crio o meu próprio mundo, prefiro a ansiedade poética, à  encher o meu coração com coisas sem solução, vou me desgastar? Quais expectativas posso ter, nem no auge das fantasias consigo sonhar ser possível vencermos o caos, então para que me indignar, não é por ignorância ou omissão. Sejamos conscientes com leveza para não adoecermos.

Quero receber a noite, me sentindo pluma, poder tocar as estrelas, cada uma com seu brilho singular, pois que me ofusque, vou às cegas correr pelas nuvens e tremendo de frio, à vida retornar, fazer em meu interior, um lugar maravilhoso para viver. Quando amanhecer, festejar, que linda manhã! Vou fazer um pedido... para que as pessoas sejam mais amor, limpem suas mentes, exploda se preciso for, toda voz que cala às vezes tem um coração ferido, desabafe, sem desejar o mal ao próximo, os desejos bons se voltam todos para nós, sejamos o bem, façamos o bem, todos os dias.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 08/07/2020
Código do texto: T6999545
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