"O MUNDO IRIA FAZER PENITÊNCIA."

Deus teria ira? Jesus mesmo, “irado”, colocou para fora os vendilhões do templo de seu pai. E foi a única vez que entrou no Templo.

A coloquialidade de seres maiores permite um maior alcance desses mistérios. Irmã Faustina nos traz:

“À tarde, quando me encontrava na minha cela, tive a visão do Anjo que é o executor da Ira de Deus. Trazia uma brilhante veste, o rosto radiante, e uma nuvem pairava a seus pés. Dela ribombavam trovões e faiscavam relâmpagos que lhe ressaltavam até ás mãos, sendo só a partir delas que depois irradiavam, atingindo a Terra. Quando observei este sinal da ira divina, que estava para fulminar a Terra, e especialmente em determinado lugar, que por motivos bem compreensíveis não posso referir, comecei a implorar ao Anjo que se detivesse por alguns momentos, pois o MUNDO IRIA FAZER PENITÊNCIA. Mas a minha súplica de nada valeu perante a Cólera de Deus. E foi nesse instante, que vi a Santíssima Trindade: A grandeza da Sua Majestade trespassou-me profundamente e nem me atrevendo a repetir o meu rogo. Porém, nesse mesmo momento, senti em mim a FORÇA DA GRAÇA DE JESUS, que habita na minha alma; e, quando me tornei consciente dessa graça, logo fui arrebatada até ao Trono de Deus. Oh, como é grande o Senhor e Nosso Deus e como é inconcebível a Sua Santidade! E nem sequer tentar descrever essa Grandeza, porque em breve haveremos todos de ver como Ele é. Comecei, então, a suplicar a Deus pelo Mundo, com palavras interiormente ouvidas.”

O mundo iria fazer PENITÊNCIA; parece que estamos vivendo isso. Por quê? Acho que todos podem responder, do mais rude ao mais aculturado ser humano, olhando a imagem do mundo e sua própria face interior.

A Irmã Faustina Kowalska, apóstola da Misericórdia de Deus conhecida em todo o mundo, é considerada pelos teólogos como uma pessoa que faz parte de um grupo de notáveis místicos da Igreja.

"Que a alma fraca, pecadora, não tenha medo de se aproximar de mim, pois, mesmo que os seus pecados fossem mais numerosos que os grãos de areia da terra, ainda assim seriam submersos no abismo da minha misericórdia". (Diário, 1059)

Vivemos na permanente recusa do amor pelo qual nos foi entregue a Vida do exemplo soberano e humilde de reconhecimento da irmandade.

Passa pelo mundo através dos tempos a total indiferença aos anseios mais simples do homem, desde as grandes revoluções que não só sangraram milhares de vidas em nome de falácias nunca realizadas, até os grilhões impostos até hoje à vontade de humanos que perderam a liberdade de agir de acordo com sua intenção que está comandada pelo Estado.

A sanha ditatorial e terrorista é devedora dessas violências que são difusas no tempo. Contemporaneamente assistimos os mais hediondos crimes nascidos do terrorismo e das doutrinas restritivas que impulsionam o esmagamento da vontade, por eliminação da vida e da vontade.

A esses movimentos desumanos e irracionais se dirige a ira de Deus. Aqueles que se enfileiraram nessa procissão de inválidos dos valores pessoais, por nada terem de utilidade que pudessem oferecer, conhecem a “ira de Deus”. Já conhecem independente do que agora se passa.

E nos indica Irmã Faustina esse cenário de purgação e possibilidade de ressurgimento, sic:

“Ao orar assim, vi a impossibilidade do Anjo em poder executar aquele justo castigo, tão merecido por causa dos pecados. Nunca, como nesta ocasião, havia rezado com um tal poder interior."

" E eis as palavras da minha súplica a Deus: Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e sangue, Alma e Divindade do Vosso muito Amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, pelos nossos pecados e pelos pecados de todo o mundo. Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós."

É um meio de se redimirem os professos ou aqueles que violentaram ou violentam o ensinamento do amor de Cristo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 07/07/2020
Código do texto: T6999243
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.