GAIVOTA, O “BANDOLEIRO” DAS AVES!
Símbolo da liberdade, de leveza, de beleza no ar, a gaivota representa o voo em direção ao espaço, ao infinito...
Mas, nem tudo é perfeito nesse mundo que Deus deu. A gaivota em matéria de “bandidagem”, supera até o pelicano no quesito “malandragem! ”
Independentemente do que façam ou provoquem, por incrível que pareça, sou um ferrenho defensor dos animais, embora reconheça de antemão, suas limitações e é claro... suas maldades!
O mesmo fato se deu com relação aos chipanzés...
Sim, por boa parte da minha vida, trazia comigo a falsa impressão que esses bichos, tratavam-se de apenas espécie de símios e inofensivos comedores de bananas... ao contrário, embora isso, vá contra a maneira de pensar de muitas pessoas, que acreditam que a espécie humana, veio direto das mãos do Criador, sem passar por reinos intermediários, bastante, observar o comportamento desses macacos, que poderá se ver muito, muito mesmo da espécie humana!
Num bando muito unidos de macacos dessa espécie, podemos observar: o egoísta, age somente para si e procura sempre estar à margem, não se importa com os demais, o ambicioso, este nada quer fazer, mas, quando vê que algum do clã, conseguiu algo, parte para tomar para si, o cooperativo, esse sim, interage com todos, auxilia a todos e chega mesmo a ser uma espécie de babá, para alguns filhotes desamparados. Em contrapartida, existe o “batedor”, o “rastreador”, o “atacante” e o “executor!”
Como assim?!
Claro, justamente nesses três últimos predicados é que deixam claro que precedem a espécie humana. São muitos parecidos. Quiçá idênticos. Geralmente comem tubérculos, bananas, (quando encontram), castanhas, mel, mas, eles gostam mesmo é de carne! Sim, populações inteiras de suas presas, os chamados macacos “cólobos vermelhos”, foram simplesmente, varridas de determinados locais na África, devido a proximidades com seus algozes. Em cada caçada, chegam a matar entre 10 e 12 daqueles pobres macacos, muito menores, não são páreos, para encarar seus primos, muito maiores, muito mais fortes, muito mais astutos e muito mais famintos, por carne e por sangue... Em nada se diferenciam da espécie humana, contudo, voltando as gaivotas, não são tão terríveis quanto, mas, seu apetite por presas vivas, também é significativo!
Começando pelo tamanho desproporcional de sua garganta, é simplesmente inacreditável , quando segura pelo bico, por exemplo, uma pomba com quase um terço do seu tamanho, um filhote de pato grande também e com os bichos ainda vivos, esperneando, vão lhes engolindo pela cabeça, até que desapareçam no fundo de sua garganta e penetrem seu estômago, o qual, acredito deve estar preenchido de uma espécie de “suco gástrico”, muito poderoso, para conseguir digerir, bicos, penas, ossos, peles, de outras aves, que capturam, muitas vezes em pleno voo, para saciar seu apetite voraz e seu desejo, ainda que instintivo de matar!
E para minha surpresa, o desengonçado, bonachão, desajeitado pelicano é outro “canastrão” disfarçado...
Em plenos parques ecológicos, ficam “disfarçadamente” como quem não quer nada, próximos as aves menores e isso inclui, todos os pequenos pássaros, pombas (suas preferidas), peixes é o comum, patos e de repente, surpreendentemente, como um raio se lança contra algumas dessas presas e após segurá-las com seu bico imenso e elástico em sua parte inferior, passam de 10 a 15 minutos lutando com um pato ou uma pomba dentro daquilo, até que o bicho parar um pouco para descansar e eles, “inescrupulosamente”, os engolem vivos...
Achava engraçado, quando os via (os pelicanos), lutando com grandes peixes. Os peixes tremiam, lutavam, mas, acabavam cedendo e iam para o fundo de seus “buchos”. Mesmo argumento valia para a Gaivota, pois representavam o equilíbrio natural entre as espécies.
Mas, a partir do instante que a Gaivota, engole grandes aves vivas... a partir do momento que o Pelicano usa desse mesmo expediente e a partir da confirmação e observação que os macacos, outrora (pensava eu) simples comedores de bananas, se transformaram em cruéis predadores, só me resta acreditar, que nesse mundo, tudo parece exercitar: o anseio de viver e o desejo de matar! De todas, todas as criaturas! E nem venha me dizer que os homens são diferentes, porque, na minha humilde opinião, são os piores de todos!