Misto quente

Ia ela pelas ruas vender seus cachorros quentes. E vendia também refrigerantes e café com leite todas as manhãs na zona oeste da capital. E chamava-se Eudora a vendedora de quitutes e de coração sincero e amoroso ser. E vendia o cachorro quente a cinco reais, o refrigerante de guaraná, cola e laranja a três reais. Já o cafezinho era uns um real e cinquenta centavos. E abandonara Belo Horizonte para vencer na vida ela decidiu vir para São Paulo tentar a sorte como muitos brasileiros fazem o mesmo intento. E conseguira o emprego de faxineira em um prédio de alto luxo no Itaim uma região rica de São Paulo. E trabalhou lá por dez anos e não era feliz, ela queria ainda mais. Juntou o equivalente a quinze salários mínimos a montar um negócio próprio ela ser dona do próprio dinheiro dela e vencer na vida. Decidiu ser microempreendedora e montou uma barraquinha na zona oeste perto dos trens para vender alimentos de uso mais necessário. E começou com leite e cafezinhos todas as manhãs de segunda até domingo e depois introduziu cachorro quente. Mais adiante começou a vender marmitas a quinze reais com garfos e facas descartáveis, e também e refrigerante, e de três tipos para o público sentir e se gostasse comprar mais e mais. E Eudora era versada em aprender novas línguas e arriscava seu inglês e quase acertava tudo, pois era autoditada e gostava de aprender muito. Eudora não tinha filhos e de ternura caridosa sempre fazia ela o correto. Ficaram vários anos neste negócio e pagava para se aposentar no futuro e tinha uma poupança e pagava PGBL uma aposentadoria privada. E se aposentou ganhando sete mil reais por mês com a aposentadoria privada tirando a normal. Trabalho ficou até completar sessenta anos de serviço e foi-se feliz. Eudora simples e modesta e querer correr com seu trabalho de ser sempre criativa e honesta. E com caridade de que somos versos sociais de caráter sensato e honesto Eudora sempre correu com alegria, sinceridade certa. Eudora fazia várias marmitas para vender e cozinhava por altas horas da noite e tinha de acordar às quatro e meia da manhã para ir trabalhar e começar a féria. De cada versado amor ela fazia poesias de crença própria e cativava as pessoas com ricas rimas lindas. E Eudora momentânea voz e mansuetude o semblante de cada momento o mover de lábios se pressa fazia como o amor pelo alimento. E cada alimento vendido de que ela recebia dinheiro ela dava um pouco de seu ganho para alguns moradores de rua. E muitos agradeciam ela ser benéfica e bela de coração e alma. E nutria sinceridade e querer sempre o bem a todos. Eudora simples sempre foi e serenidade de cada vontade serena era. E era apaixonada por Jesus e rezava no caminho de ida e volta do trabalho. E ficava naquela mesma esquina com vários anos de ofício na rua. E corria com desenvoltura de que o silêncio de seu coração se anestesiava. E de que o medo de perder seu cantinho teve de renovar seu negócio, ela foi-se ser.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 05/07/2020
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