Liberdade de expressão
É natural e legitimo falar o que pensa e dá na telha, exemplos:
Vou decretar a abertura do comércio, morra quem morrer!
Vai morrer mesmo e dai!
Não sou coveiro!
Cate os velhos das ruas prefeito, prenda os, o povo precisa trabalhar, ser livre para ir e vir. Deixe os velhos morrerem!
Demonstração clara e evidente da falta de empatia, sentimento com o próximo e lida com a morte, principalmente do pobre. Num momento de crise pandemica que alcança o seu pico. Uma doença trazida de avião, portanto pela classe mais alta que circulou por ela algum tempo depois traçou um novo rumo promissor pelos pobres e segue a todo vapor. O vírus não encontrou barreiras, e os mandatários não se esforçaram, pelo contrario a incentivaram na medida em que negaram sua força avassaladora. Na cabeça dos pensantes que assim proclama a exemplos das primeiras frases a pandemia faz um excelente trabalho. Ao eliminar os velhos, pobres, necessitados de toda sorte, retira das costas e do orçamento estatal um fardo considerável. São verbas milionárias que não precisarão ser destinada ao ralo da pobreza, do mau cheiro da falta de esgoto, saneamento, educação, saúde de um povo que não merece, é indigno, afinal este dinheiro seguira para bolsos mais nobres...
Até ha pouco tempo ninguém ousaria falar aberta e escancaradamente xingamentos, impropérios contra velhos, pobres, negros por que seriam punidos, mas agora alcançou certa legitimidade, uma grandeza sem precedentes graças ao cisco que se colocou no poder. O lixo verborrágico elevou-se acima da decência. Não precisa pudor com as palavras, não há regras de boa conduta a ser seguida, reinaugurou-se uma forma eficiente e mais inteligente de se comunicar, a chamada espontaneidade. Claro fala o que vem do âmago, do sentir sem percalços, sem limitações é isso que eu acho e faço e ponto final.
O achismo de braços dados com a crença esta em ascensão, e vem com todo o revanchismo e ismos que estavam encaixotados, porém não havia sido atirados na vala do esquecimento e foram sobreelvados infelizmente, ignorância e a estupidez fez morada entre nós novamente e vai permanecer algum tempo; espero que seja breve.