ALGUNS LEMBRETES
Vendo tanta gente ignorante com tantas certezas, como os cada vez mais insuportáveis tecladores de redes sociais, ao lado de gente que deveria ter mais certezas não saber nada, como a OMS, eu também resolvi dar minha colaboração.
E com esta diferença, enquanto os ignorantes dão receitas com a certeza dos tolos e a ciência cada dia inventa uma lição nova tirada não sei de onde, eu serei bem mais modesto, lembrarei a uns e a outros algumas ensinanças que eram válidas, pelo menos no meu tempo de moleque.
A primeira delas vem com a Bíblia, que talvez até algum cientista manipulou um dia. Nela, vemos leprosos, principalmente no Velho Testamento: e em todas as passagens estão separados dos sãos. Formavam uma comunidade à parte, para não contaminar os outros.
Exemplo interessante também foi a gripe espanhola, talvez o maior exemplo de matança por vírus parente desse corona , no início do século passado: receitavam-se repouso, muito quinino; e aos doentes, confinamento.
Confinamento que aparece muito bem definido no Código Sanitário Internacional, cuja última revisão é de 2005 dizendo que “isolamento significa a separação de pessoas doentes ou contaminadas ou bagagens, meios de transporte, mercadorias ou encomendas postais afetadas de outros, de maneira a evitar a propagação de infecção ou contaminação”.
Como não poderia ser diferente, o art. 2º, da Lei 13.979/20, atropelada cínica, politiqueira e inconstitucionalmente pelos supremos cínicos, politiqueiros e inconstitucionalistas, definiu: “isolamento: separação de pessoas doentes ou contaminadas, ou de bagagens, meios de transporte, mercadorias ou encomendas postais afetadas, de outros, de maneira a evitar a contaminação ou a propagação do coronavírus”.
Não é difícil perceber que isolamento, (ou confinamento), se abate sobre pessoas doentes ou infectadas. Não é todo mundo, não são todas as pessoas.
Imunidade de rebanho ou imunidade de grupo também é uma lição que havia nos livros vetustos, e não servia para distinguir o “gado” dos “jegues”. Não, a função ali era muito honesta: não existe como enfrentar um surto virótico se 60%, 70% da população não for exposta a ele. Não são interessantes essas notícias antigas? Pois elas, ao contrário da moderna ciência que tudo sabe pelo menos durante vinte e quatro horas, ensina que não se deve evitar o vírus, mas enfrentá-lo módica e cautelosamente.
É que também os livros de antanho ensinam (se não foram confiscados e rasgados) que o corpo precisa criar anticorpos. E ainda não existe uma forma disso acontecer se as células de defesa não confrontarem o agente invasor, para se especializarem e se prepararem para combatê-lo se o organismo for atacado.
O segredo é a carga viral, lição antiga, que pode ser facilmente ensinada “a contrario sensu” com o antigo ditado: a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.
Parece algo difícil de entender nestes tempos, onde a razão cedeu passo à emoção e à manipulação descarada, mas não é. Tal como na Bíblia, pessoas doentes é que são segregadas, não o mundo inteiro. Não existe esse confinamento indiscriminado. Ou pelo menos não existia, até os comunistas tomarem conta do mundo e rasgarem os regulamentos todos, aplicando apenas a truculência, a falta de critério, de educação e de base científica que os caracteriza particularmente.
Aproveitando o momento de relembrar lições, avanço um pouco o sinal e faço algumas considerações sobre o uso da máscara. Estas considerações são minhas, então podem ser olvidadas pelos cientistas e macetadas à vontade pelos tecladistas, mas, mesmo assim, vamos a elas:
É incontroverso que o vírus necessita de uma base de apoio porque não sobrevive sozinho: e a máscara, com sua umidade inerente, não seria esse alicerce?
Não sei, podem dizer que ela também é quente e o calor espanta o vírus. É verdade. Mas, quanto tempo ele precisa para atravessar a máscara ching ling e adentrar as vias aéreas?
Não sei também responder. Muito menos a ciência, como já estamos cansados de ver, já que ela não tem resposta para nada. Os sabe-tudo da rede já têm, e já é um alento, nem que seja para pensar diametralmente contrário às conclusões deles.
Pelo sim, pelo não, fica pelo menos a minha boa intenção com estamento nas lições antigas, que foram lançadas no mato cerrado nesta pandemia que nunca se acaba. Não será justamente por falta de aplicar, de novo, lições velhas?