UMA SEMANA ATÍPICA... 06h06min.
Os nossos prezados leitores (as), certamente, viram as notícias sobre o Ciclone Bomba, que atingiu os estados do sul do país, deixando um rastro de destruição e até mesmo perdas de vidas, são fenômenos da Natureza, provando, que o Planeta está em permanentes mutações...
Na terça, a esposa teria que comparecer no Hospital das Clinicas, a partir de uma hora, normalmente o genro Luiz a leva, mas nesta ocasião por outros afazeres não poderia ir, cabendo a nós e a filha leva-la. Saímos bem antes do horário, chegamos, bem antes da hora marcada, no local somente é permitidos, o desembarque do paciente, e o retorno em seguida...
Havia uma vaga bem próxima da entrada, achando que em poucos minutos a filha retornaria, aproveitamos o espaço, mas o tempo foi passando e ficamos preocupados, neste meio tempo o que libera a entrada dos veículos, nos disse que ali não poderíamos permanecer, explicamos que estávamos tão somente o retorno da filha, para sair...
De repente para nossa surpresa apareceu à filha e esposa, - já tinha se passado quase uma hora – nos dizendo que finalmente foi indicado o local dos procedimentos, aguardamos até ansiosos, finalmente a filha voltou e saímos, agradecendo o atendente da entrada.
Na volta a filha, nos informou, foi difícil de receber informações do local em que receberia o tratamento, - uma injeção aplicada na veia, que demora em média 5 horas – e estiveram em vários lugares, até que finalmente indicaram o local correto.
Fizeram uma “romaria” sem fim, até subindo e descendo vários andares, pois elevador não estava funcionado.
Voltamos, aproveitamos para ligar para seguradora, pois o nosso carro estava novamente sem bateria, - por falta de uso e tínhamos ido com o carro da filha - não demorou muito a moto da seguradora chegou, dando uma carga rápida, e o deixamos ligado por mais de 20 minutos. Foi feito um café, pois lá por 5h30min era preciso retornar para buscar a esposa. Lá pelas quatro horas começou a chover acompanhado de um forte vento. Neste meio tempo a filha Marylene achou que era melhor nos “resguardar”, e pediu a filha Nice Hellene, a mais “nova” ir com ela. Foi o que foi feito.
A volta da esposa e das duas filhas acabaram nos deixando preocupados, em face das notícias do ciclone, na hora que estava acabando os procedimentos, - segundo relatou mais tarde a esposa, a enfermaria entrou em pânico, muitos pacientes que riam fugir do local, foi quando a esposa falou que era preciso manter a calma e confiança em Deus, uma das pacientes que estava mas desesperadas, até chegou a bradar: “não queremos morrer como ratos”, a esposa conseguiu acalmá-la, finalmente voltaram, já era mais de oito horas...
A esposa estava exaurida, também, pudera tem dificuldades para se locomover, e a “romaria” a deixou extremamente cansada.
Foi quando, nos inteirando da gravidade do que tinha acontecido em nossa cidade e outras, quanto a “nós” os estragos foram bem poucos, apenas o portão da garagem, uma das dobradiças se soltou, cujo reparo será a troca desta ripa, que será feita hoje, pelo genro Luiz.
Finalmente estamos cansados do “isolamento”, pois já são perto de 16 semanas, de muitas dúvidas e incertezas, estamos ansiosos que isto tudo passe em breve, pois quem não tem saudade do cumprimento amigo e do abraço fraterno para fortalecer os laços da amizade e do amor no seu sentido mais amplo. 06h55min.
Curitiba, 04 de julho de 2020 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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