CACHOS VERMELHOS DE FLAMBOYANT

Princesa dos gerais

Uma árvore bela e por ser bela chama atenção de todos que passam ou passaram pela estrada vazia. Traz algo especial guardado de cima em baixo atraindo esse ou aquele passarinho buscando assento. Exibe folhas avermelhadas que aparecem 'uma vez por ano' tornando - a 'coisa rara' dentro da natureza casta. O tronco sustenta toda essa folhagem que parece 'seda fina' vista de longe ou aqueles 'tapetes indianos' olhados de perto. Tronco esse por vezes 'gordinho' qual se trouxesse 'criança no ventre'.

O que uma árvore pode contar? Com a boca dos outros 'tudo'. As pessoas deveriam reparar melhor as plantas. Ciclo que não se fecha. Elas nascem, crescem, dão frutos e deixam sementes para amanhã surgirem em novo corpo. No caso da nossa 'flaboyant' o charme é seu ponto forte. Reluz com o sol que parece querer misturá - la ás outras cores mas não consegue. O velho fetiche se repete de quando em vez porém nada acontece senão JOGO FLORAL provocado pelos encantos da estação. Uma ou duas poesias não seriam suficientes para descreve - lo. Muita beleza junta. De canto a canto um traço perfeito que se perde no passar dos dias. Algo nunca despercebido para borboletas insistentes dando voltas ao redor da pequena grande florista.

Enquanto isso a 'cabelos cacheados' mostra sua formosura 'quer sim quer não' dona do espaço. Tem raízes presas naquele chão duro. Algumas pontinhas teimam em aparecerem sob a relva verde. Teste natural! Cobre qualquer fundo de tela com seu jeito soberano visto em alto relevo. Tenta devolver um pouco de bom gosto ao ambiente que lhe é grato pela presença. Se saí bem na foto! Ar de camponesa. Toda prosa saúda o destino e com este deseja casar - se. Obra de arte fora do tempo encaixada nos píncaros da eternidade.

Thiago Valeriano Braga

Thi Braga
Enviado por Thi Braga em 03/07/2020
Reeditado em 03/07/2020
Código do texto: T6994569
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