Eu tinha uns 13 anos quando voltava da escola com as meninas já era de tarde, mal sabia eu o que estava por acontecer naquele dia, foi quando o vi pela primeira vez meu coração acelerou meus pensamentos voaram, tudo a minha volta já não parecia mais real, era tudo muito lindo, até vi o choque de realidade, um grito de seu amigo chamando a gente e assim nos conhecemos, você era tudo que eu precisava naquele momento, lembro-me que para te ver eu vinha andando do curso, e lembro do dia que você descobriu e me perguntou, eu fingi que minha mãe me ligara e segui meu caminho para casa, quando encontrei meus amigos e perguntaram porque eu estava tão vermelha, mal eles sabiam tudo que eu estava sentido, todo medo e euforia, toda angustia e toda felicidade, mas você não sentia o mesmo, algum tempo depois de tudo isso passar e eu achar que tinha superado você, superado esse sentimento, eu te vi dançando e tudo voltou, as borboletas no estomago e tudo mais, você foi meu príncipe encantado que eu sempre sonhei ter mas você na verdade nunca havia sido meu.
Foste meu primeiro amor depois de você outro viera esse de uma forma também inusitada eu tinha por volta de 15 a 16 anos não me recordo ao certo, eu vi o perfil dele numa rede social tínhamos e temos na verdade o mesmo sobrenome, e eu simplesmente me encantei por ele e decidi então chama-lo pra conversar, conversamos um pouco pela aquela rede social e passei meu numero sem saber se ele me chamaria ou não, já tinham se passado uns dois dias e nada e então eu já havia deixado pra lá e fui passar o fim de semana na casa de um amigo e de uma amiga que moram em outra cidade, quando eu estava quase chegando lá chegou um oi de um numero desconhecido quando fui ver era você, naquele momento dentro do carro é impossível descrever, a euforia, a felicidade o quando aquilo me deixou feliz, um tempo depois eu tinha que terminar um trabalho e a coordenadora do meu curso pediu para terminarmos na aula do costura e então subimos para as salas de computador da escola onde estava tendo aula de outra turma.... a sua turma quando te vi mesmo nos sendo amigos eu não soube reagir eu me sentei no computador perto da porta, estava me sentido muito desconfortável, mas ouvindo você falar com seus amigos descobri que você mora razoavelmente perto de mim.
Continuamos conversando e eu sempre te via na escola mas nunca tinha coragem de falar com você, até que um dia eu procurando um livro pra aula e andando pela escola te vi e você me olhou e sorriu, e antes disso acontecer eu tinha passado por você e tropeçado mas você não viu e quando te contei que nunca falei com você por medo e que eu quase cai na sua frente você riu e disse que não mordia, e que eu poderia falar contigo, e eu disse que tudo bem que da próxima vez que te visse eu falaria contigo, mas se dependesse de mim eu não ia falar não, mas o destino tem um jeito engraçado de “juntar” as pessoas e no dia seguinte uma quinta feira eu estava numa vibe muito boa ouvindo música chegando atrasada na escola e do outro lado vindo na direção do portão viera você junto com seu amigo, naquele momento que te vi eu congelei travei não sabia o que fazer então entrei na escola, e parei no meio da rampa e esperei por vocês fomos conversando até o portão do pátio onde seguimos nosso rumo. E um dia durante uma aula da turma A no fim de tarde veio a tona o assunto de garotos até então eu não tinha falado nada pra ninguém sobre você mas naquele dia todos da sala presentes ali souberam e falaram que me ajudariam contigo, acabou que no fim você descobriu tudo isso que eu sentia por meio de outras pessoas e não por mim e então decidimos ser apenas amigos, mas como eu poderia ser apenas amiga de alguém pela qual eu tinha fortes sentimentos? Eu aceitei ate porque vieram as férias achei que eu tinha te superado até te vi na escola e meu coração já não acelerava mais, mas numa quarta-feira, uma bendita quarta-feira eu estava no metro indo pra escola e foi quando eu te vi, não sei o que houve mas meu coração bateu mais forte que o normal meus sentimentos por você vieram a tona novamente fui em sua direção e enquanto conversávamos tudo passou era só algo momentâneo e a partir dali eu percebi que você nem era tudo o que eu sentia.
Isso que eu projetava em minha mente, talvez tudo isso que eu sentia por ti fosse apenas algo que existisse na minha imaginação, mas e si não fosse minha imaginação e se realmente nos tivéssemos uma conexão única, uma conexão que eu nunca sentira com outro alguém, a cada sorriso, olhar, abraços e mensagens trocadas eu me encantava mais e mais por ti, meus amigos sempre me diziam, coisas do tipo “vocês não combinam”, “ ele é feio amiga “ , “ você realmente gosta dele” “ ele parece aquele cara do filme ratatouille ”, mas eu ligava, pois o seu andar torto e desengonçado era tudo que eu precisava ver pro meu dia se alegrar, ou ver você jogando cartas com seus amigos e se divertindo sem nem notar minha presença no local, ou o fato de você gostar de Harry Potter, eram coisas que faziam meus olhos brilharem e meu coração se encher de alegria , mas também ouvi coisas sobre você que me fizeram também perceber que nunca daríamos certo, tínhamos opiniões diferentes sobre várias coisas você era agua e eu o óleo, e se hoje em dia você me chamar o que eu vou sentir? Ficarei feliz pois lembraste de mim, meu coração aceleraria? Eu sorriria ao ver seu nome na notificação ou apenas ficarei normal e agiria como se fosse qualquer outra pessoa no mundo que me mandara mensagem? Eu não sei dizer ao certo o que me resta é esperar.
Essa crônica quem escreveu foi minha caçula, Anna Clara, não têm título, mas poderia ser: Os acordes do primeiro amor.
Agradeço aos meninos, que mesmo não sabendo o nome dos mesmos, me deixaram publicá-la, e devo dizer, ficou linda. Espero que gostem, e que vocês façam bons comentários.
Abraços, Téka Castro.
São Paulo, 2 de julho de 2020.
Essa crônica quem escreveu foi minha caçula, Anna Clara, não têm título, mas poderia ser: Os acordes do primeiro amor.
Agradeço aos meninos, que mesmo não sabendo o nome dos mesmos, me deixaram publicá-la, e devo dizer, ficou linda. Espero que gostem, e que vocês façam bons comentários.
Abraços, Téka Castro.
São Paulo, 2 de julho de 2020.