APRENDENDO
(*¹) “Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se” (*²) no ser amado ou aprisioná-lo. Amar é se apoiarem um no outro!
Aprende que amar é se acorrentarem pelas correntes do amor, sem cobrar, sem coibir, sem imolar.
Aprende, também, que amar é: não ser coercitivo; compreender sem aprisionar; pedir sem implorar; rirem, ressorirem e, juntos, abraçadinhos chorarem de felicidades porque juntos estão!
Aprende que amar é serem cúmplices não somente naquilo que parece estar certo, mas – e acima de tudo – naquilo que ambos acreditarem estar certo.
Aprende que amar é – reconhecendo a flexibilidade do próprio erro – não significar a derrota de um. Isso é a vitória de ambos, é a comunhão de ideias para se chegar ao acerto, àquilo que ambos almejam – o supremo amor!
Aprende, também, que amar não é – tão somente, diga-se – estarem bem e em gozo sob os cobertores ou lençóis de cetim ou trapo – isso é sexo! E isso está há mil anos luz aquém do que seja o verdadeiro amor!
Aprende que a semente do amor – se plantada com muito carinho; fertilizada com o adubo da compreensão; regada com as lágrimas da ternura e saudades – irá, por certo, florir e frutificará, mesmo que tenha sido plantada no mais empedernido e pétreo dos corações.
Aprende que o ser humano nasce sendo fruto do amor – o bestial e inominável ódio lhe é ensinado mais tarde! E, o que é pior: Ele aprende, infelizmente!
Aprende que amar é o dever de esquecer aquilo que lhe fora ensinado: o ódio.
Aprende que amar é o dever em difundir as delícias do fruto de onde viera: o amor!
Aprende que amar é o dever de espargir essa maravilhosa semente por toda a face da terra; por todos os pétreos corações, pois, somente assim, a tão sonhada paz seria alcançada.
(*¹) “Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se” (*²) no ser amado ou aprisioná-lo. Amar é se apoiarem um no outro!
Aprende que amar é se acorrentarem pelas correntes do amor, sem cobrar, sem coibir, sem imolar.
Aprende, também, que amar é: não ser coercitivo; compreender sem aprisionar; pedir sem implorar; rirem, ressorirem e, juntos, abraçadinhos chorarem de felicidades porque juntos estão!
Aprende que amar é serem cúmplices não somente naquilo que parece estar certo, mas – e acima de tudo – naquilo que ambos acreditarem estar certo.
Aprende que amar é – reconhecendo a flexibilidade do próprio erro – não significar a derrota de um. Isso é a vitória de ambos, é a comunhão de ideias para se chegar ao acerto, àquilo que ambos almejam – o supremo amor!
Aprende, também, que amar não é – tão somente, diga-se – estarem bem e em gozo sob os cobertores ou lençóis de cetim ou trapo – isso é sexo! E isso está há mil anos luz aquém do que seja o verdadeiro amor!
Aprende que a semente do amor – se plantada com muito carinho; fertilizada com o adubo da compreensão; regada com as lágrimas da ternura e saudades – irá, por certo, florir e frutificará, mesmo que tenha sido plantada no mais empedernido e pétreo dos corações.
Aprende que o ser humano nasce sendo fruto do amor – o bestial e inominável ódio lhe é ensinado mais tarde! E, o que é pior: Ele aprende, infelizmente!
Aprende que amar é o dever de esquecer aquilo que lhe fora ensinado: o ódio.
Aprende que amar é o dever em difundir as delícias do fruto de onde viera: o amor!
Aprende que amar é o dever de espargir essa maravilhosa semente por toda a face da terra; por todos os pétreos corações, pois, somente assim, a tão sonhada paz seria alcançada.
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(*¹) Introito: William Shakespeare.
(*²) Com base neste introito fora criado o texto em epígrafe!
Altamiro Fernandes da Cruz
(*²) Com base neste introito fora criado o texto em epígrafe!
Altamiro Fernandes da Cruz