O beijo dela
Com sentido certo ela corria pelo horizonte. Não tivera namorado nenhum até os vinte e cinco e não beijara ninguém. Guardava-se para um príncipe encantado com seu cavalo dócil e belo. E nada chegava. Somente apareciam homens brutos e ruins e dispensava todos. E resolvera namorar um rapaz de trinta anos, bonito, inteligente e honesto. E ainda por cima trabalhador. E trocaram as alianças depois de cinco anos de namoro e noivado. Depois de alguns anos estavam casados os dois ele e ela. Ela se chamava Questiona e ele Corajoso. E formavam um par ideal e chagado do amor cristão e que Deus abençoava esse casório. Foi somente cinquenta convidados, uma celebração simples. E quando os dois foram passar a lua de mel ele e ela perdeu a virgindade juntos e ela engravidou logo no primeiro dia de casada. E teve Esquilo um filho harmonioso e com coração bom dos pais. E Questiona fazia muitas perguntas ao marido e ele sempre foi doce com ela. Corajoso fora fiel a Questiona e ao filho. Com cada momento crucial de cada vertente os três foram morar num apartamento de dois quartos apenas simples. Com aquele momento e sentir-se apaixonado por Jesus, Questiona compôs um livro para Nossa Senhora e seu Filho Nazareno. Depois o marido fez outra a Nossa Senhora Aparecida e foi-se um best-seller de melhor livro do ano. E conseguiram atingir o permanecer em Cristo e chagados do amor sensacional se faziam poentes de cada semblante. O beijo dela era doce como maracujá com limão e mel. Era agridoce. E sentia o baluarte e de cada momento sensacional ela fazia sempre. Com essa mulher o pecado não tinha vez. Ela combatia cada pecado com oração. E fugia das tentações da carne com zelo e candura. De cada oração feita ela, ele e, ele se fazia como opoente. Com sensitiva vontade de vencer. Ela Questiona era fiel ao Sacratíssimo Coração de Jesus Cristo. O marido era corajoso também. Com Esquilo o medo não habitava graças à boa mãe e o bom pai. E com sinergia sincera o perdão abarcava sempre com singeleza e harmonia verdadeira. E se auto e perdoavam e pediam perdão a Deus todos os dias e se confessavam todos os meses com o padre da paróquia, o bom Josuel. E casaram se com alguns anos de namoro e noivado e fizeram parte do encontro de casais com Cristo por cinquenta anos sem cessar. E com bons sentimentos vem-se boas venturas e de que o ventre desta mulher era pecadora a Questiona mais tinha um filho santo o bom Esquilo que ascendeu aos céus depois que morreu. E os três viraram santos católicos, a Questiona, Corajoso e Esquilo e hoje abarcam lá na pátria celeste no céu. Com noventa e nove anos ela deixou esta vida e foi morar com o pai do céu, e Corajoso com cento e dois, e Esquilo com cem anos exatamente. A família é o centro do amor humano e divino e somos convidados a rezar, perdoar, querer bem e amar. E com certeza os santos da igreja se mostram serenos em amar e querer bem. E com cingida voz interior dia após.