O IMPORTANTE NÃO SÃO OS PROBLEMAS QUE SE PASSA...
O que importa é como se passa pelos problemas...
Todos, sem exceção, passam por problemas de toda ordem!
De natureza social, pessoal, intra e extra conjugal, material, sexual, etc. Desde o dia que se nasce, até a hora da morte, todo mundo é igual!
Acontece que, dependendo da maneira com que se passa pequenos problemas, com o passar dos anos, acaba-se por se aprender como passar com mais dignidade ou pelo menos com mais desenvoltura, pelos chamados grandes problemas!
Mas, não importa se o problema de um, consista no desejo pessoal de dominar o mundo e o do outro, se resuma tão somente, em limpar um grande ou pequeno salão. Para o aperfeiçoamento do caráter, o desenvolvimento da consciência e aprendizado do amor, é como se passa por essas dificuldades, que vão tornar o homem ou a mulher, melhores ou piores no seu convívio natural!
Exemplo típico de péssima passagem, dão essas pessoas que esbravejam por tudo: se martelam o dedo, amaldiçoam, se perdem o ônibus, xingam “Deus e o mundo”, se tem uma dor de cabeça se revoltam contra os médicos, se perdem um emprego desejam matar, etc., em contrapartida, essas mesmas pessoas, em nenhum momento param, para agradecer o que já conquistaram: famílias, empregos, sobriedade, sanidade, saúde, etc. Em suma, sabem amaldiçoar, mas, se são beneficiados, sempre acham que merecem mais, muito mais... Dessa maneira, não podem usufruir das poucas (raras) e pequenas felicidades que o mundo lhes outorga direta e indiretamente!
Ora, se as dificuldades, ainda que remotamente, tem por objetivo, tornar o homem melhor, pelo esforço que emprega para controlar a si próprio e não se desesperar, efeito cascata, é o fato de toda vez acontece algo trivial ele, simplesmente amaldiçoa...
Nesse momento me recordo, que infelizmente, há tempos atrás, eu e meus familiares, contraímos, tardiamente, catapora. Ou seja, doença de criança, basicamente pegaram os adultos (meus pais) e os adolescentes. E eu... E eu nunca me conformara com aquelas “bolhas purulentas”. Estourava-as todas e jogava álcool e não compreendia, como minha mãe, suportava as “suas” bolhas calada...
Eis um exemplo típico de como não se deve suportar uma dificuldade e um demonstração de dignidade de outra pessoa...
Porém, não é preciso ir muito longe, para observar de perto uma pessoa que é sim (você sabe quem é), péssimo exemplo e de como não se deve suportar os problemas: reclama de tudo, nada está bom, recebe três salários e não contente, ainda pretende se “estabelecer” no cargo para sempre, não respeita o semelhante e apesar de ter familiares envolvidos em crimes, defende-os com todas as forças que estão ao seu alcance e diga-se de passagem, muitas forças...
Se for existir alguém, que não pode servir de parâmetro para estabelecer metas e marco divisório entre dignidade e baixeza, ele tem a palavra e serve sim, como exemplo, de como um homem não se deve comportar nem pessoal e nem profissionalmente...
Nada do que passou lhe serviu, para se tornar um homem melhor, menos rude, menos incoerente e menos bruto. Repetiu a lição. Deverá recomeçar todas elas, para poder se tornar cidadão de bem...