DESASTRE ECONÔMICO. TRAGÉDIA. QUAL SEU TAMANHO?
Ninguém sabe o alcance do que se viverá. Não se conhece satisfatoriamente a causa dessa situação, o Covid 19,sua definição patógena, muito menos a extensão predatória que trará. O que se vive já é dramático. Atividades paralisadas e sem chance de normalização. Produção alterada profundamente com neutralização do consumo. Risco futuro de desabastecimento. Ausência de arrecadação de tributos logo que suas bases de cálculo estão inertes. É um organismo em que um órgão necessita que os outros funcionem, é uma cadeia de movimento. Qualquer ponto inercial atinge outros.
Estamos todos envolvidos e integrando o sistema organicista de Adam Smith que impulsiona a economia no mundo. Essas paralisações estão em nossa volta, basta parar e ver quanto tudo está parado. ,
Disse ao inicio dessa pandemia que ela remeteria ao menos, ao Crasch de 1929. Creio que fui otimista. Um PIB negativo mundial massacrante foi projetado pelo FMI . Globalizado, claro, nada mais está dissociado no concerto das nações.
O governo abre as torneiras e passa recursos a muitos que nada tinham e continuam a ter muito pouco, mas há um limite. Essa provisão cessará em pouco tempo, dois ou três meses. Desenha-se um “buraco financeiro” sem medidas. Atividades pessoais, comerciais e industriais paradas, consumo de bens e serviços em quase absoluta estagnação, de conseqüência Estado regulador e intermediário sem recolher tributos necessários para cobrir encargos e serviços. O que nos espera? Um drama indefinido?
Uma tragédia sem proporções ou surgirá um acontecimento nevrálgico e identificador de igualdades em esforço comum que superará tudo isso?
Tudo terreno pantanoso onde cada dia é uma nova vivência.
Explosão do desemprego nos próximos meses. O custo social da pandemia é incalculável. R$ 8,9 bilhões por mês na economia pararam de circular só em maio. Isso aumentou em junho. Aproximados 50 milhões de brasileiros se inscreveram para receber as parcelas mensais de R$ 600 como auxílio de renda. Um numerário insuficiente para qualquer provisão básica, e cessará em dois ou três meses. É uma massa de necessitados quase igual à população da Itália.
Essa gente como ficará acabado o auxílio e com a economia mais ou menos ou toda parada?
Não há perspectiva alguma de recuperação econômica a médio prazo, muito menos em curto prazo. De nada se sabe e nem se pode projetar com segurança. Turismo, área de serviços que movimenta muito setores nem cogitar, deixa de girar, deixa de existir, sabe-se lá por quanto tempo.
Só incautos e desaparelhados ou ansiedades patológicas fazem turismo sob esse quadro.
De resto um governo incapaz de promover coordenação política. Total desencontro entre os poderes. Tudo muito difícil, só o senhor soberano de tudo, o TEMPO, dirá.