PEDAÇOS DE SONHO II
Com o mapa em mãos ia seguindo seus traços.
Traraçados por mim, onde as letras significavam lugares,
Lugares desenhados nos meus sonhos coloridos e, ainda não tinha vida.
Chegando naquele parque via vidas, vidas que não sabiam por sua existência
E estavam marcando seus passos no universo aberto, eram meus passos que seguiam...
Parei um momento para apreciar aqueles pinguins, um dele parou para me ver, não sei se ele me apreciava mais que eu naquele olhar protetores de seus ninhos.
Milhares de deles estavam guardando suas parceiras até que seus filhotes estivem prontos para seguir viagem num mergulho naquela praia que daria acesso a outros mares.
Esse cenário me fez fazer uma viagem, era o que pretendia fazer, ali via respostas que a natureza me dava, e segui seus conselhos a olho nu.
No meio do nada, assim como eu estava, aprendi ver tudo com olhar vivo, uma pintura de mar, montanhas cobertas de gelo, placas que não foram diluídas com o tempo, ao redor tanta vida!
Aquela parede de formada a muitos anos, o céu refletia seu azul no branco, esse branco era uma cor muito atraente, parece sabao em pó, aos meus olhos não poderia ver sem óculos escuros, o gelo como sabem queima, pessoalmente olhando para ele queimaria a minha retina.
Naquele momento via como mesclava sentimentos na alegria e felicidade, afinal, era pedaços do meu sonho que ali fizeram uma apresentação de mestre.
Depois dessas apresentações, sabia que não estacionaria, subir as cordilheiras do Andes sem ser inverno, era o mesmo que ver minha alma ao céu aberto.
Os sonhos eram linhas traçadas, suas letras, os coloridos das imagens ficariam gravados na memória. Muito diferente da ilusão, essa criada, o tempo apaga....Mais um pedaço de sonho atribuia meu mapa.
Na foto principal deixo o galã das atrações, esse que vai longe...Aprendi com suas habilidades naturais.
Imagens da autora