Quadra junina
Nem lembrava, estamos na quadra junina, mesmo já terminando. Ouvi uma música (junina) dias desses. E “me toquei”, é São João.
Foi bom esse tempo, aqui na cidade. Terminou a animação. Havia os terreiros (de festas, a tocar forró, tocar “brega”), eles levavam muita gente para “arrastar o pé”.
Fogos, balões, alegria. Tempo a unir as pessoas, vizinhos, amigos, parentes.
As quadrilhas roceiras, o mingau, vatapá, a canjica, maniçoba, pamonha. Nos tempos de moleque, ali pelos 9, 10 anos, assistia com um pouco de medo – e curiosidade – a dança do Boi-Bumbá. Aqueles homens fantasiados, espelho no chapéu (de palha).
Ainda podemos ver essa tradição em espaços culturais do governo. Este ano não, não houve apresentações de quadrilhas, bois, por causa da pandemia.
Os terreiros, já tem tempo, não mais existem. Período junino (festas de São João, como é chamado) é cultura bem nossa, aqui no Norte do País – e principalmente no Nordeste.
Creio não haver festas no Nordeste. A pandemia ainda persiste.