Diante de Olhos Que Não Vêem

É até difícil organizar as ideias e ou informações sobre um sentimento comum e pujante em nossa sociedade especificamente.

Temos muitas faces,eu também e numa delas que é a de gestor apren

di na disciplina TGA que não existe um sistema perfeito,contudo tem si

do marcante o crescimento de um fator por todo o país e especialmente

em aglomerados urbanos tidos por "comunidades" e ou "favelas". Porque será?

Esse fator todos sabemos qual é; a "violência" e mais especificamente a policial. E esta torna evidente o despreparo das polícias civis e militares

especificadamente,todavia, será que só é uma questão de despreparo mesmo! nos dias atuais os telejornais tem trazido e noticiado várias " a

ções policiais" país a fora tendo por resultados agressões,espancamen

tos,alvejamentos e mor tes principalmente de jovens; e estas também o riundas da marginalidade tem coroborado para a mudança de perfil do

país quanto ao status,ou seja,antes éramos um país de jovens agora de

velhos segundo dados estatísticos.

Apesar de não compactuar com o racismo,preconceitos e discrimina

ções,e muito menos concordar com a designação muito corrente por a

qui, o popular "PPP";pois me reconheço nele;entretanto,nunca me senti

assim. Mas,para do que quero tratar aqui sou exeção, ou minoria dessa minoria,também não concordo com o tratamento se oferece exatamente

por conta de tal designação.

Retomando,também somos sabedores de que o estado não se faz pre

sente onde,quando e da forma como deveria deixando inclusive as pró

prias forças policiais com uma estrutura inadequada,e ficando estas na

ponta da baioneta para o enfrentamento do crime organizado e das situa

ções sociais que necessitem suas intervenções. Por outro lado há outras

questões que perpassam pelas ações e condutas policiais que nos levam

a uma reflexão;uma delas é que em princípio as policias são constituídas por pessoas; e pessoas estas em grande número oriundas das tais comu

nidades e ou favelas.

Então,por que nas incursões policiais esses agentes agem de formas i

nadequadas,incoerentes,violentas o que não só denigre as corporações

mas deixam claro uma visão deturpada de que nesses locais só há mar

ginais. E como disse locais onde os mesmos nasceram,cresceram,resi-

dem. Será que tais condutas violentas,agressivas são frutos de seus in

conscientes? Será isso reflexo da má qualidade do T e D recebido por e

les?

Policiais que deveriam serem espelhos para nossa sociedade,servindo

inclusive como bons exemplos e influenciar outros garotos em toda socie

dade a seguirem a carreira militar,contudo,paradoxalmente vê-se isso no

sentido oposto. E mais,estamos cansados de vê nos telejornais policiais agindo em blitz e ou abordagens como se fora pais e mães,entretanto,

não educando mas, violentado,batendo,xingando,etc;o que é inaceitável

e tem-se que dá um fim a isso. E por acreditar desde minha primeira in fância até o momento presente que "tudo passa pela EDUCAÇÃO";deixo

aqui uma pergunta mais direta: Sr. policial,como se sentirias pesencian

do ou vendo em imagens televisivas nos noticiários um outro policial es

bofeteando no rosto ou dando chute,cacetetadas em um filho seu? E co

mo achas que se sente(m) o (s) pai(s) de um(a) jovem vendo você agin

do assim?

Srs. governadores,comandantes geral da polícia militar,civil brasileiras

quando é que verdadeiramente teremos uma polícia humanitária,cidadã?

Só pra frisar permitam-me citar uma simples mas complexa frase.

"UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS". Monteiro Lobato.

Paulo Carvalhal
Enviado por Paulo Carvalhal em 25/06/2020
Código do texto: T6987587
Classificação de conteúdo: seguro