SE A GENTE SE UNIR, BOLSONARO VAI CAIR!
Parece que os treze anos de governo popular e progressista interrompidos pelo golpe, e o consequente governo desastroso de Michel Temer, não foram suficientes para que a sociedade percebesse a diferença entre bem- estar social e escravidão.
Tudo bem que existiu uma campanha difamatória e massiva em cima do antipetismo. Em seguida vieram as operações seletivas da Lava Jato, o super Moro, a queda da Dilma, o lawfare e a prisão de Lula, colaborando para um crescimento das forças conservadoras.
Contrariando as expectativas de todos os setores políticos e midiáticos, o tiro saiu pela culatra e, a despeito dos preparativos para que o tucano subisse a rampa, foi a serpente que saiu de sua toca para voar.
A serpente alada foi recebida como um anjo pelos fariseus idiotizados, virou imagem e arrastou a multidão marcada para o seu cercado.
A natureza da serpente não é atingir as nuvens, ser admirada pelo canto e beleza, ou sentir o prazer do vento batendo em suas penas em sentido contrário, a natureza da serpente é o movimento rasteiro, traiçoeiro e venenoso.
Se nem as privatizações, a perda de direitos, as humilhações globais, os fartos crimes de responsabilidade, os crimes comuns, as rachadinhas, a falta de decoro e até mesmo uma pandemia, foram capazes de unir, até agora, uma frente que produzisse uma pedra que atingisse a serpente em pelo voo, então periga ela continuar por mais uma temporada.
O Congresso demonstrou, com a votação pela privatização da água, que são répteis peçonhentos inimigos da nação.
Somos responsáveis por um Congresso patronal, sem a representatividade dos trabalhadores, porque nos comportamos como aves de ninho domesticadas.
Somente juntos e unidos formamos um muro de arrimo contra os gafanhotos, quebramos o cercado fascista ideológico do gado e trazemos a serpente de volta da fábula que a faz viver como as águias.
Ricardo Mezavila.