Banquete TV e couve
Bem que Voana rimava: assoviar e chupar cana é atitude insana, Zana! Escuto mas o cérebro não ouve.
Hoje ao picar couve (fininha como o diabo gosta) e ver TV (debate sobre embate entre planalto e corte), dei um corte na mão, entre os dedos que apertam o molho. Olho. Fundo, viu? Acidente típico de cozinheira-roceira que dispensa aquelas tábuas de salvação. Lá vou! vinagre, sal, aperto o local. Ardeu pra chuchu, mas foi batata. Pára o sangue. Mas o relógio não pára, né? Volto à couve; mas e a faca boa? Foi parar debaixo do sofá. Ufa! Ah, álcool gel resolve!
Sigo a todo vapor. Meio-dia já e o feijão pra cozinhar. Pressão: uma hora é hora d'ele chegar. Vai dar! Carne à rolê (tipo restô-dontê), arroz, salada, couve refogada é ligeiro. Hum! Cheiro bom! Tudo quente do jeito que o inferno gosta e a mesa posta! Pronto.
Na última etapa do banquete vou buscar o feijão no fogão. Borbulhante com a chama apagada? Que sorte! O gás acabou de acabar! Obrigada pela intervenção, São João!...
Um pra uma. Plim! Ele no zap: Vô almoçar hoje não, mozão! Desliguei o telefone, pedi perdão ao santo de devoção e lasquei um PQPriu que toda vizinhança ouviu.